Os melhores de 2015.
Ao contrário do que aconteceu em outras listas, a de 2015
foi dominada pelas bandas novas, o que é ótimo! Os álbuns que mais me
emocionaram neste ano foram:
Ghost – Meliora
Novo Papa, nova história e o melhor álbum da banda até aqui.
Investindo no peso, os mascarados oferecem uma pequena pérola e mostram a
capacidade de um dos grupos mais idolatrados do momento. E com total razão.
Disco do ano!
Iron Maiden
– The Book Of Souls
Parecia que seria apenas mais um dos enfadonhos trabalhos
que Steve Harris e companhia vinham oferecendo nos últimos tempos. Mas a banda
usou a fórmula ambicionada a seu favor e construiu o melhor disco desde Brave
New World. E Bruce Dickinson ainda deu um chute no traseiro de um câncer, para
mostrar quem manda.
Vintage Trouble – 1 Hopeful Rd
Uma das melhores bandas do momento confirmando o que o álbum
de estreia prometia. Rock, Blues, Soul e R&B misturados com total
competência. Ty não é simplesmente um cantor. Interpreta cada melodia com
coração e alma. O trio instrumental segura a bronca com brilhantismo e oferece
irresistível resultado
Richie Kotzen – Cannibals
Se o Winery Dogs me decepcionou em Hot Streak (mistureba
tentando pagar de eclético que acaba não chegando a lugar algum), a figura
principal manteve o tradicional nível em seu trabalho solo. Todas as
influências tradicionais e mais uma pérola, como tem sido constante nos últimos
tempos.
Maquinários – Intacto
Radicado em Santa Catarina, o trio mostra ser uma das grande
potências do Heavy Metal brazuca com um álbum sensacional. Pegada Doom, com
referências de Black Sabbath e seus filhos, sem soar como mero pastiche. E
letras em português, ou seja, sem riscos de vermos atentados ao idioma alheio
que acabam se tornando dignos de piada lá fora
Blackberry
Smoke – Holding All The Roses
Há aquelas atrações que sabemos que dificilmente errarão. É
o caso dos caipiras do Blackberry Smoke, sempre certeiros em sua proposta. Holding All The Roses mostra a
mistura de Hard, Country, Southern e Blues, emocionando e cativando
Halestorm –
Into The Wild Life
Algumas pessoas torceram o nariz para o novo trabalho de
Lzzy Hale e companhia. Mas o fato é que a banda atirou para vários lados,
sempre acertando. É quase uma jogada no estilo Queen, buscando por várias
vertentes sem fugir do que oferece de melhor. O show no Rock In Rio só mostrou
quem manda no mundo roqueiro atual.
The Vintage Caravan – Arrival
A grande revelação do ano direto da Islândia. Arrival
oferece texturas de Hard, Stoner Rock, Heavy Metal e um toque de psicodelia na
medida certa. O resultado é empolgante, fazendo com que a formação diminuta soe
quase como um quinteto ou sexteto, tamanho o entrosamento na execução.
Amorphis – Under The Red Cloud
É muito bom ver um grupo que não se acomoda no sucesso. Os
finlandeses seguiram essa linha de raciocínio e foram premiados com o
lançamento de um dos seus melhores trabalhos. Há desde momentos radiofônicos
até sons que podem agradar os adeptos do lado “cavernoso”, praticado no início
da carreira
Gallo Azhuu – Totem
Direto do Maranhão, um quarteto adepto do Hard/Heavy com
influências de Stoner Rock e letras em português (ufa pela segunda vez na
lista). Passagens pesadas e marcantes junto a arranjos acústicos cirurgicamente
colocados e uma competência na produção acima da média do cenário independente
nacional. Grande promessa!
Outros dez discos que poderiam ter entrado na lista
The Answer
– Raise A Little Hell
Sweet/Lynch
– Only To Rise
Nelson –
Peace Out
Queensrÿche
– Hüman Condition
Faith No
More – Sol Invictus
Gus G. –
Brand New Revolution
Lynch Mob –
Rebel
Joel
Hoekstra’s 13 – Dying To Live
Metal
Allegiance – Metal Allegiance
Stryper – Fallen
Nenhum comentário:
Postar um comentário