14/12/2015


Os melhores de 2015.





Ao contrário do que aconteceu em outras listas, a de 2015 foi dominada pelas bandas novas, o que é ótimo! Os álbuns que mais me emocionaram neste ano foram:



Ghost – Meliora

Novo Papa, nova história e o melhor álbum da banda até aqui. Investindo no peso, os mascarados oferecem uma pequena pérola e mostram a capacidade de um dos grupos mais idolatrados do momento. E com total razão. Disco do ano!



Iron Maiden – The Book Of Souls

Parecia que seria apenas mais um dos enfadonhos trabalhos que Steve Harris e companhia vinham oferecendo nos últimos tempos. Mas a banda usou a fórmula ambicionada a seu favor e construiu o melhor disco desde Brave New World. E Bruce Dickinson ainda deu um chute no traseiro de um câncer, para mostrar quem manda.


Vintage Trouble – 1 Hopeful Rd


Uma das melhores bandas do momento confirmando o que o álbum de estreia prometia. Rock, Blues, Soul e R&B misturados com total competência. Ty não é simplesmente um cantor. Interpreta cada melodia com coração e alma. O trio instrumental segura a bronca com brilhantismo e oferece irresistível resultado


Richie Kotzen – Cannibals

Se o Winery Dogs me decepcionou em Hot Streak (mistureba tentando pagar de eclético que acaba não chegando a lugar algum), a figura principal manteve o tradicional nível em seu trabalho solo. Todas as influências tradicionais e mais uma pérola, como tem sido constante nos últimos tempos.


Maquinários – Intacto

Radicado em Santa Catarina, o trio mostra ser uma das grande potências do Heavy Metal brazuca com um álbum sensacional. Pegada Doom, com referências de Black Sabbath e seus filhos, sem soar como mero pastiche. E letras em português, ou seja, sem riscos de vermos atentados ao idioma alheio que acabam se tornando dignos de piada lá fora



Blackberry Smoke – Holding All The Roses

Há aquelas atrações que sabemos que dificilmente errarão. É o caso dos caipiras do Blackberry Smoke, sempre certeiros em sua proposta. Holding All The Roses mostra a mistura de Hard, Country, Southern e Blues, emocionando e cativando


Halestorm – Into The Wild Life

Algumas pessoas torceram o nariz para o novo trabalho de Lzzy Hale e companhia. Mas o fato é que a banda atirou para vários lados, sempre acertando. É quase uma jogada no estilo Queen, buscando por várias vertentes sem fugir do que oferece de melhor. O show no Rock In Rio só mostrou quem manda no mundo roqueiro atual.




The Vintage Caravan – Arrival

A grande revelação do ano direto da Islândia. Arrival oferece texturas de Hard, Stoner Rock, Heavy Metal e um toque de psicodelia na medida certa. O resultado é empolgante, fazendo com que a formação diminuta soe quase como um quinteto ou sexteto, tamanho o entrosamento na execução.



Amorphis – Under The Red Cloud

É muito bom ver um grupo que não se acomoda no sucesso. Os finlandeses seguiram essa linha de raciocínio e foram premiados com o lançamento de um dos seus melhores trabalhos. Há desde momentos radiofônicos até sons que podem agradar os adeptos do lado “cavernoso”, praticado no início da carreira


Gallo Azhuu – Totem

Direto do Maranhão, um quarteto adepto do Hard/Heavy com influências de Stoner Rock e letras em português (ufa pela segunda vez na lista). Passagens pesadas e marcantes junto a arranjos acústicos cirurgicamente colocados e uma competência na produção acima da média do cenário independente nacional. Grande promessa!

Outros dez discos que poderiam ter entrado na lista

The Answer – Raise A Little Hell
Sweet/Lynch – Only To Rise
Nelson – Peace Out
Queensrÿche – Hüman Condition
Faith No More – Sol Invictus
Gus G. – Brand New Revolution
Lynch Mob – Rebel
Joel Hoekstra’s 13 – Dying To Live
Metal Allegiance – Metal Allegiance
Stryper – Fallen



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