30/08/2014

VÍDEOS DO PASSEIO A BRUSQUE
9ºS ANOS MATUTINO.
















29/08/2014

Aranha é chamado de 'macaco' por torcida do Grêmio




O jogo entre Santos e Grêmio terminou 2 a 0 para o time alvinegro, mas a cena mais lamentável veio das arquibancadas. O goleiro Aranha, do time paulista, foi alvo de críticas racistas por parte da torcida atrás do gol onde estava no no segundo tempo.
Em uma imagem flagrada pela câmera da ESPN Brasil, é possível ver uma torcedora da equipe tricolor chamando Aranha de "macaco". Além disso, outros torcedores - inclusive, um negro - imitaram sons de macaco em direção ao atleta.
O gesto revoltou o goleiro do Santos, que, visivelmente chateado, falou sobre o caso após o apito final.
"O fato de ter uma campanha contra o racismo no telão da outra vez não é à toa. A torcida xingar e pegar no pé é normal. Mas daí começaram a falar ‘preto fedido', ‘cambada de preto', fiquei nervoso, mas fiquei me segurando. Fizeram rápido e pouco um coro de macaco, para não dar tempo de pegar. Pedi para o câmera virar e mostrar, mas ele não fez isso. Fico p.. com essas coisas acontecerem aqui. Mas isso dói, dói. Não é possível. Vem falar que eu estava insultando a torcida, virei e falei que eu era preto sim, negão", afirmou o goleiro.
"Como tomar providência? No meio de tanta gente, fica difícil assim. Graças a muito esforço, tem leis, mas no futebol a gente sabe que o torcedor usa de várias maneiras para desestabilizar o torcedor. Sou mais experiente agora", falou Aranha. A assessoria de imprensa do Santos informou que divulgará uma nota no nome de Aranha sobre o caso. 
Na súmula da partida disponível no site da CBF, o árbitro Wilton Pereira Sampaio não relatou o ocorrido. Ele apenas registrou que foi lançado um rolo de papel higiênico da torcida em direção ao goleiro santista. Além disso, o juiz registrou as reclamações de Felipão, que foi expulso na partida.

Torcedora racista do Grêmio é afastada do trabalho, diz jornal

Aranha vence o jogo, o racismo, mas árbitro, na súmula, ignora ofensas ao goleiro



porque publicar isso? tenho alunos e amigos professores negros. E combato estes atos em sala de aula. Vivo em um país multirracial. Manifesto meu apreço aos meus alunos e companheiros de profissão que também sentem na pele estas ofensas. E registro que isto não pode mais fazer parte da História da minha nação.
Deixo aqui minha revolta. E minha reverencia à pessoas como B.B. King, Aretha Franklin, Jimmy Hendrix, 
Luiz Melodia, Chuck Berry. Só para citar alguns......


26/08/2014

60 anos de Getulio Vargas

Há 60 anos, na manhã de 24 de agosto de 1954, o presidente Getúlio Vargas deu um tiro no peito, pondo fim à vida e a um dos períodos mais conturbados da história política do país. Ele havia se recolhido ao seu quarto no Palácio do Cate­te, no Rio de Janeiro, após uma tensa reunião com a equipe ministerial que varou a noite e não conseguiu garantir a sustentação de que precisava para resistir às pressões que pediam sua renúncia. A principal acusação era de que homens de confiança do caudilho estavam envolvidos no atentado contra o jornalista de oposição Carlos Lacerda, que resultou na morte do major Rubens Vaz, oficial da Aeronáutica que escoltava o dono da "Tribuna de Imprensa". Esse desfecho da história dessa figura controversa combinava perfeitamente com o perfil populista de Getúlio, pois dessa forma ele saía da vida para entrar na história do país, colocando a população contra a oposição que o queria fora do governo. Mentor de diversos avanços na área trabalhista, como salário minimo, férias, 8hras de trabalho diário e etc, também foi responsável por uma ditadura extremamente rígida e totalitária, aos moldes fascistas imposto na Itália, perseguindo seus opositores e calando os meios de comunicação... Fica aqui a nossa lembrança sobre essa grande figura brasileira.

Abraços


25/08/2014

MOVIMENTO HIPPIE


Trabalho para os 9ºs anos.

- como se vestiam
- como sobreviviam
- que tipo de música ouviam ou tocavam
- práticas religiosas
- como organizavam suas famílias
- suas opiniões sobre: guerra, lucro capitalista e o imperialismo.






24/08/2014



Conheça alguns dos brinquedos que mais fizeram sucesso no Brasil


Desde a peteca dos índios até o soldado Falcon, os brinquedos brasileiros acompanharam o desenvolvimento do país





Até meados do século 19, as crianças brasileiras tinham poucos brinquedos, ou mesmo nenhum. Durante o Império, meninos e meninas que pertenciam a famílias abastadas podiam contar com produtos europeus, caríssimos e raros. As demais tinham de se virar com o que havia à mão. Muitas vezes, construíam seus próprios objetos. Um deles era a peteca, de herança indígena e um dos primeiros brinquedos genuinamente brasileiros.

A situação só começou a mudar após a Revolução Industrial, quando surgiram as primeiras fábricas de brinquedos na Inglaterra, Alemanha e França. "Eles usavam muitos materiais da época, como a folha de flandres, para fabricar carrinhos e carruagens", explica o empresário Flavio Pacheco. Dono de uma coleção de 10 mil brinquedos, Pacheco lembra que parte da produção europeia era exportada para outros países, entre eles o Brasil.

Assim chegaram as primeiras bonecas de porcelana, trenzinhos de lata e soldadinhos de chumbo. Mas a posse deles permaneceu um privilégio de poucos. "Apenas a classe alta tinha acesso aos importados", diz Pacheco. A produção nacional começou com a chegada dos imigrantes europeus, entre o final do século 19 e início do século 20.

Eram pequenas fábricas de produtos artesanais e grande parte deles reproduzia objetos da vida adulta. "Os brinquedos eram uma maneira de `adestrar¿ a criança para as profissões que elas iriam exercer no futuro", diz a historiadora Ludmila Érica Cambusano de Souza. Para os meninos, eram fabricados pequenos jogos de ferramentas, caldeirinhas de fábricas e trenzinhos. Para as meninas, objetos que a preparassem para a futura vida doméstica - bonecas, panelinhas e fogões.

Durante a Primeira Guerra, a dificuldade para a importação de produtos europeus alavancou diversos setores da indústria nacional, entre eles o de brinquedos. Apenas em São Paulo, nas primeiras décadas do século 20, havia perto de 80 pequenas fábricas de brinquedos.

Nessa época, duas se destacaram: a Metalma, de 1931, e a Estrella, de 1937. A primeira era uma divisão das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM), e a principal matéria-prima eram as sobras das folhas de flandres utilizadas para a fabricação de latas da indústria alimentícia.

A Estrella (que depois se tornaria Estrela) se tornaria uma das gigantes do setor e uma das líderes do mercado nacional até hoje, com cerca de 25 mil artigos diferentes e 1,2 bilhão de peças vendidas. Entre eles, ícones como a boneca Susi e o Banco Imobiliário, lançado no mercado em 1944 como a versão brasileira do norte-americano Monopoly.

Os brinquedos de lata e de plástico - material que começou a ser utilizado nos anos 50 - tinham muito a ver com o próprio momento econômico vivido no país. "O grande desenvolvimento da indústria automobilística a partir do governo de Juscelino Kubitschek incentivou a produção de carrinhos e ônibus de lata, e provocou um certo declínio dos trenzinhos elétricos", diz Ludmila, autora da tese de mestrado A Seção de Brinquedos da Metalúrgica Matarazzo S.A. - 1930-1950.

A partir dos anos 90, a invasão de produtos chineses e as vantagens cambiais para os importados com a queda do dólar provocaram um baque na indústria brasileira. Muitas empresas tradicionais fecharam e outras perderam mercado. Lentamente, a indústria reagiu e reconquistou seu espaço, apoiado por medidas como a desoneração dos impostos, variação cambial e repressão ao contrabando, além da criatividade na hora de lançar novas linhas.

BONECO JEREMIAS


O boneco Jeremias surgiu nos anos 50 lançado pela Estrela. Com diversas versões, como "Jeremias Vai à Feira" e "Jeremias Batuqueiro", o simpático boneco de plástico que se movimenta a corda é considerado um dos mais raros brinquedos brasileiros daquela época e é disputado por colecionadores.




PETECA


A peteca é considerada um brinquedo 100% brasileiro. Quando os portugueses desembarcaram no litoral brasileiro, no século 16, chamou a atenção uma trouxinha de pedras embrulhadas com folhas com que os índios brincavam e chamavam de pe¿teka - bater com a mão em tupi. Nos Jogos Olímpicos de 1920, em Antuérpia, na Bélgica, integrantes da delegação brasileira levaram uma peteca na bagagem e ficaram brincando com o objeto nos intervalos dos jogos.

AVIÃO METALMA


A Metalúrgica Matarazzo S. A. (Metalma) foi aberta em 1931 como uma divisão de brinquedos das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM). Foi uma maneira de aproveitar as sobras de folhas de flandres utilizadas na fabricação de latas. Os carrinhos, ônibus, avião, trenzinhos, carroças, panelinhas, conjuntos de cozinha e outros produtos foram os primeiros brinquedos nacionais populares.

AUTORAMA


O lançamento dos primeiros autoramas ocorreu na década de 60, época que coincide com a popularização do esporte automobilístico e o gosto pela velocidade. Os autoramas sempre foram associados aos grandes pilotos brasileiros, como José Carlos Pacce, Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna e Nelson Piquet, que ganharam versões do brinquedo.

BANCO IMOBILIÁRIO


Considerado o jogo de tabuleiro com mais tempo no mercado brasileiro sem nunca ter saído de linha, o Banco Imobiliário foi lançado em 1944 como uma versão do Monopoly norte-americano. Hoje, já ultrapassou a marca das 30 milhões de unidades vendidas e possui nove versões diferentes. Uma delas é totalmente sustentável, com peças fabricadas de materiais recicláveis. Em outras, as notas de dinheiro foram substituídas por maquininhas de cartões de crédito.

CAMINHÃO FNM


O caminhão de madeira faz alusão à Fábrica Nacional de Motores (FNM), a primeira fabricante de caminhões no Brasil. Os modelos "fenemê", como eram conhecidos os veículos da marca, ficaram bastante populares nos anos JK, quando houve forte incentivo à indústria automobilística. O caminhão marca uma fase em que a Estrella - como se escrevia o nome da indústria de brinquedos na época - oferecia diversos brinquedos de madeira na sua linha de produtos.

SUSI


Em 1966, a Estrela lançou a boneca Susi, uma espécie de Barbie brasileira, que foi querida por diversas gerações de meninas e teve mais de 20 milhões de unidades vendidas. Em 1985 foi retirada de linha, mas voltou dois anos depois e permanece até hoje.

BEBÊ QUE ANDA


Lançado na década de 50, é um dos primeiros bebês com movimento. Eles andavam graças a uma engrenagem de ferro. Na mesma década, também surgiram as primeiras bonecas feitas com plastiflex (composto que leva material plástico), uma matéria-prima revolucionária então.

FALCON


O boneco que imita soldados de guerra marca o conceito de figuras em ação. Lançado no mercado brasileiro em 1977, foi o primeiro boneco para meninos e ganhou várias versões. Uma delas era o Falcon Olhos de Águia, que movimentava os olhos. 

 

10 pratos típicos curiosos ao redor do mundo


1. Coreia do Sul


Os pratos à base de cachorro são especialidades da culinária coreana. Durante a Copa do Mundo de 2002, a Fifa sugeriu que o consumo de carne de cachorro fosse suspenso na Coreia. Segundo Chung Mongjoon, presidente da federação de futebol da Coreia do Sul, esse assunto não competia à Fifa
.

2. Egito


O hamaam, um tipo de pombo, tem o gosto parecido com o da galinha. Ele costuma ser recheado e grelhado. (foto) 

3. Escócia


Lá se come estômago de carneiro cozido no uísque e recheado com miúdos e especiarias. 

4. Hong Kong


Além de cobra frita e coquetel feito com o sangue do animal, o povo de Hong Kong costuma se alimentar de centopeias. Outra iguaria muito apreciada é o "Ovo de Mil Anos". Trata-se de um ovo que fica "descansando" por três meses em uma mistura de chá, sal e cinzas de madeira e carvão. Depois desse tempo, ele fica com a clara amarelada e a gema verde. É servido com vegetais e carne de água-viva. 

5. Itália


O povo da região sul do país come carne de cavalo. 

6. Lapônia


A rena ensopada ou frita é bem comum no país. A carne pode ser servida em forma de almôndega. O fígado da rena é comido com passas. O gosto se assemelha ao do presunto italiano ou da carne de pato. 

7. Mali


Algumas tribos costumam preparar um guisado com os vermes que se alimentam das folhas das palmeiras. 

8. Mongólia


O carneiro e o iaque são cozidos e preparados com arroz e farinha. Os órgãos internos, como o estômago, são recheado de vegetais. 

9. Tailândia


Grilos, abelhas e larvas são fritos e servidos como aperitivo crocante. O acompanhamento pode ser o uísque thai. 

10. Taiwan


A cobra é frita. O sangue e a bile viram coquetel depois de temperados com ervas chinesas. Dizem que aumenta a virilidade. 

21/08/2014

Che Guevara: de revolucionário a ícone pop




Che Guevara é uma das pessoas mais conhecidas do século XX. No presente texto iremos perceber como esse líder revolucionário se transformou, após a sua morte, em um ícone pop e observaremos como o regime capitalista, ao qual ele fazia oposição, acabou se apropriando de sua imagem, de forma a obter enormes lucros.
Ernesto Guevara de La Serna nasceu em 14 de junho de 1928, em Rosário, Argentina. Formou-se em medicina, mas exerceu pouco sua carreira de médico. No ano de 1952, empreendeu uma viagem, que podemos considerar uma aventura, pela América Latina, percorrendo 10 mil quilômetros em sua moto Norton 500 (apelidada de ‘La Poderosa’) com seu amigo Alberto Granado.
Essa viagem foi transformada no filme “Diário de uma motocicleta”, no ano de 2004, pelo diretor brasileiro Walter Salles. O filme baseou-se no diário de viagem deixado por Guevara. Nele foram registradas as viagens ao Peru, Amazonas, deserto de Atacama no Chile, o encontro com indígenas e mineiros e a pobreza e a injustiça vividas por grande parte da população por onde Che e Granado passaram.
A viagem serviu para encorajar Che a lutar contra as injustiças sociais e a seguir a ideologia comunista. No ano de 1955, já com diploma de médico, transformou-se em guerrilheiro e foi para Cuba lutar contra a ditadura de Fulgêncio Batista. No ano de 1959, participou, juntamente com Fidel Castro, da Revolução Cubana, que instalou Fidel no poder.
Após ser ministro da economia em Cuba, Ernesto Che continuou sua vida de guerrilheiro: foi para a África, onde tentou fazer a revolução socialista no Congo Belga – tentativa frustrada. Posteriormente foi para a Bolívia, onde comandou o movimento guerrilheiro boliviano. No ano de 1967, Che Guevara foi capturado por tropas bolivianas, onde foi executado.
Depois da morte de Guevara, sua imagem foi explorada pela indústria cultural. As indústrias capitalistas apropriaram-se de sua imagem para a obtenção do lucro – justamente uma figura que fazia extrema oposição ao capitalismo. A foto feita porAlejandro Korda, em que Che está usando boina preta, seu cabelo ao vento e olhando para o horizonte, é uma das imagens mais conhecidas e vendidas da história. Os capitalistas fizeram milhares de mercadorias a partir da foto de Korda, como pôsteres, chaveiros, camisetas, pratos, canecas, tatuagens, entre outros.
Che Guevara se transformou em um ícone pop, sua imagem enriqueceu milhares de empresários e explorou o trabalho assalariado de milhões de empregados. A construção mítica da imagem do revolucionário somente foi possível após a sua morte.
TRABALHO PARA A SALA 85 - TURNO VESPERTINO.

Caros alunos e alunas:
Leiam, e respondam as questões, usando todo o material disponível de estudo que vocês tenham acesso. Boa sorte a todos.

Questões sobre a Revolução Industrial
1. A Revolução Industrial teve início na Inglaterra em meados do século XVIII. Qual das alternativas abaixo explica o pioneirismo inglês na Revolução Industrial?
A - Presença de petróleo no território; mão-de-obra em abundância; capital da nobreza para investimentos; presença de grande quantidade de máquinas importadas da França.
B - Economia baseada no feudalismo, grande quantidade de artesãos; boas reservas de carvão mineral; contatos comerciais com a Índia.
C - Presença de grandes reservas de carvão mineral e minério de ferro em seu território; mão-de-obra em abundância; capital da burguesia para investimentos em indústrias; mercado consumidor.
D - Grandes investimentos em transporte marítimo; grandes reservas de petróleo; mão-de-obra estrangeira em abundância; relações comerciais com o Brasil.
__________________________________
2. Quais os dois tipos de transportes que foram fundamentais para a Revolução Industrial?
A - Transporte marítimo (através dos navios a vapor) e transporte ferroviário (locomotivas a vapor).
B - Transporte aéreo (aviões e helicópteros) e transporte ferroviário (locomotivas a vapor).
C - Transporte marítimo (através dos navios a vapor) e transporte veicular (automóveis e caminhões).
D - Transporte aéreo (aviões e helicópteros) e transporte animal (bois, cavalos, etc).
__________________________________
3. Qual das alternativas abaixo aponta uma das principais invenções que foi fundamental para a Revolução Industrial?
A - Telefone
B - Telégrafo
C - Calculadora manual
D - Máquina a vapor
__________________________________
4. Sobre a condição de vida dos operários (trabalhadores das fábricas) na época da Revolução Industrial é correto afirmar que:
A - Tinham apenas férias remuneradas como direito trabalhista, podiam se organizar livremente em sindicatos, recebiam salários justos que lhes permitiam viver de forma digna.
B - Eles não tinham direitos trabalhistas, trabalhavam muito e ganhavam pouco, o ambiente de trabalho apresentava péssimas condições.
C - Trabalhavam apenas 5 dias por semana, recebiam vários benefícios trabalhistas, tinham um ambiente de trabalho em boas condições.
D - Recebiam salários baixos, enfrentavam duras jornadas de trabalho, não apresentavam problemas de saúde relacionados ao trabalho.
__________________________________
5. Um dos principais movimentos trabalhistas contra as péssimas condições de trabalho na Revolução Industrial ficou conhecido como Ludismo. Qual das alternativas abaixo explica melhor este movimento?
A - Os ludistas buscavam negociar melhores condições de trabalho com os donos das indústrias.
B - Os ludistas protestavam através de passeatas e outras manifestações pacíficas contra as condições de trabalho dos operários.
C - Os ludistas buscavam, através das eleições, eleger representantes do movimento para lutar pelas causas trabalhistas.
D - Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e quebravam as máquinas numa forma de protesto e revolta com relação às péssimas condições de trabalho enfrentadas pelos operários.

6. A consolidação do processo de industrialização na Inglaterra, ocorrida na primeira metade do século XIX, relaciona-se corretamente com a (o):
a) extinção do processo de cercamento dos campos ("enclousures").
b) supremacia da ideologia liberal.
c) fortalecimento da produção através das corporações de ofício.
d) surgimento do capitalismo financeiro e oligopolista.
e) êxodo da mão-de-obra especializada das cidades para o campo.

7. Podem ser apontadas como características da Revolução Industrial:
a) A substituição da manufatura pela indústria, a invenção da máquina-ferramenta, a progressiva divisão do trabalho e a submissão do trabalhador à disciplina fabril.
b) O aprimoramento do artesanato, a crescente divisão do trabalho, um forte êxodo urbano e o aumento da produção.
c) A substituição do artesanato pela manufatura e o consequente aumento da produção acompanhado pelo recrudescimento da servidão.
d) A total substituição do homem pela máquina e o aumento do nível de vida da classe trabalhadora.
e) A modernização da produção agrícola, o êxodo rural e uma diminuição do nível geral da produção.

8.  A Revolução Industrial trouxe como resultado social
a) uma melhoria das condições de trabalho nas fábricas, com a redução da jornada de trabalho.
b) a garantia de emprego a todos os assalariados.
c) a constituição de uma classe de assalariados que possuía como fonte de subsistência a venda de seu trabalho.
d) uma camada social assalariada, tendo como suporte às suas necessidades, uma forte legislação sindical.
e) uma melhoria nas condições de habitação e criação de saneamento básico nas cidades.


9.  A locomotiva a vapor de Stephenson, o telégrafo elétrico de Morse e o processo Bessemer de fabricação do aço correspondem:
a) à Revolução Industrial antes de 1760;
b) à Revolução Industrial entre 1860 e 1900;
c) às inovações técnicas anteriores a 1860;
d) às inovações técnicas posteriores a 1860;
e) esses inventos ocorreram já no século XX, portanto, na 3ª Revolução Industrial.


10. O primeiro país a se industrializar na Europa depois da Inglaterra foi:
a) a França
b) a Itália
c) a Rússia
d) a Bélgica
e) a Alemanha

11. Entre os fatores que fizeram da Inglaterra o berço propício à eclosão da Revolução Industrial, podemos citar os seguintes:
a) As condições sociais e políticas da época eram favoráveis.
b) Com a criação do Banco da Inglaterra, essa nação tornou-se o maior centro capitalista da época.
c) O sistema corporativo não chegara a se enraizar desde a Idade Média.
d) A supremacia naval inglesa assegurava o controle das rotas de distribuição de mercadorias.
e) Todas as anteriores.

Observe os documentos abaixo e responda às questões seguintes:
Documento 1 
Regulamento de uma fábrica da cidade inglesa de Manchester, em 1844.
1º) A porta do pavilhão será fechada toda manhã 10 minutos após as máquinas entrarem em funcionamento e nenhum tecelão poderá entrar até a hora da refeição.
2º) Os tecelões que se ausentarem durante o período de funcionamento das máquinas serão multados em três pence por hora e por tear; e os tecelões que saírem das salas sem o consentimento do supervisor serão multados. (...)
9º) Carretel, roda etc. quebrado será pago pelo tecelão. (...)
11º) Se alguma funcionária na fábrica for vista falando com outra, assobiando ou cantando, será multada em seis pence.

a) Escreva um texto sobre a Revolução Industrial, levando em consideração: o desenvolvimento das cidades, a busca do lucro, a importância das máquinas no cotidiano e o meio ambiente.
b) De acordo com o documento 1, havia uma disciplina rígida para o trabalhador nas fábricas inglesas. Baseado nesse documento e em seus conhecimentos, como era a vida dos operários nas fábricas a partir da Revolução Industrial?
c) A charge presente  traz dois momentos da Revolução Industrial. O primeiro em 1818 e o segundo em 2008. Quais as conclusões a que você pode chegar baseando-se na imagem?


08/08/2014

A TÁTICA DO HAMAS

Impossível não se sensibilizar com as notícias sobre os conflitos em Gaza. Em especial, por conta do uso de crianças no conflito. Mas essa briga entre palestinos e israelenses é bastante antiga. Contudo, esses últimos conflitos mostraram uma tática de guerra que faria inveja à Hitler e Stálin.
A tática do Hamas (grupo extremista palestino que está no poder desde 2007) é simples, eficiente e brutal... Os caras procuram escolas e locais bastante povoados e lançam foguetes contra Israel. Logo, Israel devolve a agressão na direção de onde vieram os mísseis usando munições bem mais destruidoras. O detalhe perverso é que os bonitões do Hamas, logo após iniciarem os bombardeios, sobrevivem se escondendo em bunkers subterrâneos deixando a sua própria população a mercê da ofensiva israelense. Por isso vemos nos noticiários tantas crianças mortas. Sabendo que 48,1% da população de Gaza tem 0 a 14 anos, o Hamas, após usar crianças e adolescentes na construção de túneis, cinicamente abraça seus mortos pueris pelas ruas.
Contudo, a origem do conflito está na opressão que Israel estabelece há décadas na Palestina. Quando foi criado o Estado de Israel em 1947, a ONU tentou reparar historicamente a diáspora do povo judeu que ocorreu a partir do século I. Em muitos séculos de ausência, claro, outros povos habitaram a região, inclusive os palestinos. O povo palestino, que estava há séculos fixados naquele local chamado “Santo”, teve sua terra praticamente roubada pelo recém-criado Estado de Israel.

De lá pra cá, Israel segregou os palestinos numa pequena faixa de terra chamada Gaza e se negou a reconhecer a Palestina como um Estado independente. Em Gaza os palestinos têm água, comércio, fronteira e espaço aéreo controlado por Israel. Sem indústrias e fazendas, são obrigados a depender de Israel para ter o básico. É uma verdadeira prisão que os israelenses, muito mais cínicos que grupo extremista do Hamas, dizem não existir. O cinismo de líderes israelenses faz esquecer o que o povo judeu sofreu nas mãos nazistas anos antes da criação do Estado de Israel. Nesse cenário de terror, quem usa (Hamas) e quem mata (Israel) crianças e adolescentes, jamais poderão argumentar santidades. 

CONFLITO ISRAEL X PALESTINA.
ENTENDA:






Morte de jovens vindos dos dois lados da fronteira foi o estopim para nova onda de ataques


Um conflito que levou sete dias para começar e agora ninguém sabe como vai terminar: militantes palestinos e israelenses na Faixa de Gaza estão envolvidos em um dos mais violentos confrontos em meses.
Gaza está sofrendo diversos ataques aéreos e militantes palestinos lançam foguetes em Israel.

Por que Israel e militantes em Gaza estão sempre em conflito?
Entenda o que está acontecendo:
A Faixa de Gaza, um pedaço de terra localizado entre Israel e Egito, se tornou um local recorrente para o conflito entre Israel e palestinos.
O território foi tomado por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Em 2005, o país retirou suas tropas e colonos que lá viviam. Israel considerou o ato como o fim da ocupação, mas ainda exerce controle sobre boa parte da fronteira e dos territórios aéreos e marítimos de Gaza. O Egito controla a fronteira sul de Gaza.
Restrições impostas há anos por Israel no movimento de pessoas e bens para dentro e fora da Faixa de Gaza provocam dificuldades sócioeconômicas severas para o 1,7 milhão de palestinos vivendo lá.
Israel diz que as restrições são para prevenir ataques por militantes, incluindo o movimento islâmico Hamas, que prega a destruição de Israel e comanda Gaza.
O Hamas cita as medidas de Israel e a contínua ocupação da Cisjordânica e em Jerusalém Oriental como razões para seus ataques ao Estado judeu antes e depois de 2005.
Israel diz que seus ataques aéreos e incursões em Gaza foram necessárias para garantir a segurança de suas fronteiras e proteger os cerca de 3,5 milhões de pessoas que vivem no alcance dos foguetes.
Duas grandes ofensivas israelenses, uma entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, e outra em novembro de 2012, representaram grandes golpes na capacidade dos militantes, mas, gradualmente, eles se recuperaram e os conflitos recomeçaram.


O que causou os últimos ataques?
O Hamas, que governou a Faixa de Gaza de 2007 até um governo de unidade com palestino da Cisjordânia ser formado em junho, diz que tentou manter a calma desde a última ofensiva israelense.

Diversas casas em Gaza foram destruídas por ataques israelenses
Sua ala militar, a Brigada Izzedine al-Qassam, não participou oficialmente dos ataques que aconteceram entre novembro de 2012 e junho de 2014. No entanto, também não foi capaz de impedir os lançamentos de foguetes como um todo, atraindo ataques aéreos de Israel como retaliação.
O lançamento de foguetes e os ataques aéreos aumentaram após o sequestro e morte de três adolescentes israelenses em junho, ato que Israel atribui ao Hamas e que levou a uma repressão ao grupo na Cisjordânia. As tensões aumentaram após a morte de um jovem palestino no dia 2 julho, vista por muitos como forma de vingança.
No dia 7 de julho, o Hamas assumiu responsabilidade pelo lançamento de foguetes pela primeira vez em 20 meses após uma série de ataques aéreos que o grupo diz ter matado vários membros da Brigada Quassam. No dia seguinte, Israel deu início à "Operação Borda de Proteção", que tem como finalidade acabar com os ataques de foguetes e destruir as forças do Hamas. Desde então, houve centenas de ataques aéreos e centenas de foguetes foram lançados.
O que os dois lados querem?
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse na quarta-feira que a operação cresceria e continuaria até que o lançamento de foguetes cesasse e a calma retornasse às cidades israelenses. "O Hamas não deve mais ter meios de produzir foguetes", disse o ministro da Defesa Civil israelense, Gilad Erdan.
O líder político do Hamas, Khaled Meshaal, afirmou que não queria que a situação se deteriorasse. "Nós não pedimos por essa guerra", disse. "Nós faremos o que for necessário para nos defender e defender o nosso povo."
Alguns analistas dizem que o Hamas acredita que pode ter ganhos com um conflito prolongado. Eles dizem que o Hamas estaria atacando Israel num esforço para se reafirmar como um movimento de resistência num momento em que foi afetado pela destruição de túneis usados para contrabando.
Por que civis estão pagando o preço?
Autoridades palestinas dizem que os ataques aéreos causaram muitas mortes em áreas residenciais. O presidente Mahmoud Abbas acusou Israel de cometer "genocídio", enquanto grupos de direitos humanos alertaram que os ataques de Israel a áreas densamente povoadas e ataques diretos a casas de civis palestinos podem violar a lei internacional.
Israel disse que as casas que bombardeou eram de militantes e serviam como centros de comando, de onde ataques de foguetes eram coordenados. Segundo Israel, os militantes lançavam foguetes deliberadamente de áreas civis e guardavam foguetes em casas, escolas e hospitais.
Israel também aponta que as centenas de foguetes lançados em direção a seu território ameaça civis israelenses.
Foguetes de longo alcance foram lançados na direção de Tel Aviv e Jerusalém, assim como mais ao norte de Israel. Grupos de direitos humanos disseram que disparar foguetes de forma indiscriminada que ameaçam civis constitui um crime de guerra.
Existe algum tipo de mediação?
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou na quinta-feira que a situação em Gaza estava a ponto de explodir e insistiu que os dois lados interrompessem os ataques.
Os Estados Unidos pediram o mesmo, mas expressaram também apoio ao direito de Israel de se defender dos ataques de foguetes.
O Egito, que ajudou a intermediar cessar-fogos no passado, já acabou com qualquer esperança de mediação. O país abriu a sua fronteira em Rafah para a passagem de vítimas palestinas, mas não para aqueles que estão fugindo. Oficiais atribuem isso à preocupação com a segurança na península do Sinai, mas correspondentes dizem que eles também querem aumentar a pressão sobre o Hamas, que o Egito vê como ameaça.
Os dois lados já entraram em conflito antes. Como eles terminaram?
Israel lançou uma ofensiva por terra em dezembro de 2008 em resposta ao disparo de foguetes. Quando o país declarou um cessar-fogo unilateral 22 dias depois, dizendo que os objetivos tinham sido "mais que atingidos", estimados 1,3 mil palestinos tinham sido mortos, muitos deles civis. Treze israelenses morreram, incluindo quatro soldados em um incidente. A infraestrutura da área civil em Gaza foi destruída extensivamente.
Em novembro de 2012, Israel lançou a "Operação Pilar da Defesa" para proteger civis de ataques de foguetes e acabar com a capacidade do Hamas em lançar ataques. Oito dias depois de a operação começar, o Egito intermediou um cessar-fogo. Ao menos 167 palestinos e seis israelenses foram mortos


10 perguntas para entender o conflito entre israelenses e palestinos

Um mês após o início da guerra na Faixa de Gaza, israelenses e palestinos vivem período de trégua
Israel anunciou a retomada dos ataques aéreos a Gaza, após militantes palestinos terem disparados foguetes contra o território israelense após o final de um período de 72 horas de cessar-fogo, encerrado na manhã desta sexta-feira.
O Exército israelense classificou os ataques como "inaceitáveis, intoleráveis e míopes". O grupo militante palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, havia rejeitado a extensão do cessar-fogo, alegando que Israel não atendeu suas demandas.
O atual conflito na Faixa de Gaza já dura um mês, sem perspectivas de um acordo de longo prazo que coloque fim à violência que já matou mais de 1.900 pessoas, a maioria civis.
As cicatrizes do confronto são visíveis, principalmente na Faixa de Gaza. De acordo com a ONU, cerca de 373 mil crianças irão necessitar de apoio psicossocial. Aproximadamente 485 mil pessoas foram deslocadas para abrigos de emergência ou casas de outras famílias palestinas.
Além disso, 1,5 milhão de pessoas que não vivem em abrigos estão sem acesso a água potável.
Mas para compreender o conflito israelense-palestino é preciso olhar além dos números.
A BBC responde a dez perguntas básicas para entender por que esse antigo conflito entre israelenses e palestinos é tão complexo e polarizado.




·         1. Como o conflito começou?
·         6. A Palestina é um país?


O movimento sionista, que procurava criar um Estado para os judeus, ganhou força no início do século 20, incentivado pelo antissemitismo sofrido por judeus na Europa.
A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos, pertencia ao Império Otomano naquele tempo e era ocupada, principalmente, por muçulmanos e outras comunidades árabes. Mas uma forte imigração judaica, alimentada por aspirações sionistas, começou a gerar resistência entre as comunidades locais.
Após a desintegração do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para administrar o território da Palestina.
Mas, antes e durante a guerra, os britânicos fizeram várias promessas para os árabes e os judeus que não se cumpririam, entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio com a França. Isso provocou um clima de tensão entre árabes e nacionalistas sionistas que acabou em confrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes.
Após a Segunda Guerra Mundial e depois do Holocausto, aumentou a pressão pelo estabelecimento de um Estado judeu. O plano original previa a partilha do território controlado pelos britânicos entre judeus e palestinos.
Após a fundação de Israel, em 14 de maio de 1948, a tensão deixou de ser local para se tornar questão regional. No dia seguinte, Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o território. Foi a primeira guerra árabe-israelense, também conhecida pelos judeus como a guerra de independência ou de libertação. Depois da guerra, o território originalmente planejado pela Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade.
Para os palestinos, começava ali a nakba, palavra em árabe para "destruição" ou "catástrofe": 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses.
Mas 1948 não seria o último ano de confronto entre os dois povos. Em 1956, Israel enfrentou o Egito em uma crise motivada pelo Canal de Suez, mas o conflito foi definido fora do campo de batalha, com a confirmação pela ONU da soberania do Egito sobre o canal, após forte pressão internacional sobre Israel, França e Grã-Bretanha.
Em 1967, veio a batalha que mudaria definitivamente o cenário na região - a Guerra dos Seis Dias. Foi uma vitória esmagadora para Israel contra uma coalizão árabe. Após o conflito, Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia; e as Colinas de Golã, da Síria. Meio milhão de palestinos fugiram.
Israel e seus vizinhos voltaram a se enfrentar em 1973. A Guerra do Yom Kippur colocou Egito e Síria contra Israel numa tentativa dos árabes de recuperar os territórios ocupados em 1967.
Em 1979, o Egito se tornou o primeiro país árabe a chegar à paz com Israel, que desocupou a Península do Sinai. A Jordânia chegaria a um acordo de paz em 1994.