28/08/2015

A PEDIDOS...
Aqui posto os filmes da saga Crepúsculo. O que isso tem a ver com minha matéria? Nada, Postei pra agradar algumas alunas da sala 76 que me pediram todos os filmes. E este blog existe pra agradar meus alunos e nada mais, então eu faço o que me pedem. Abaixo os filmes pra se ver online. Não se esqueçam de clicar nos X e eliminar as propagandas. Divirtam-se.













E aqui abaixo posto os filmes da saga Jogos Vorazes, também atendendo ao pedido do aluno Gabriel da sala 76. Mas é para todos que gostam de cinema. Curtam.














19/08/2015

A América Latina


1) Assinale a alternativa em que aparecem os países que apresentam os maiores níveis de desenvolvimento diferenciados em relação aos demais países da América Latina:
a) ( ) Bolívia, Equador e México.
b) ( ) Brasil, Argentina e México.
c) ( ) Brasil, Honduras e Paraguai.
d) ( ) Brasil, Argentina e Peru.

2) O Canal do Panamá foi construído em 1914 pelos Estados Unidos, que controlaram sua administração por quase um século e só devolveram a soberania da área aos panamenhos em 1999. A atual ampliação do canal visa permitir o tráfego de navios de maior porte, atualmente utilizados com mais frequência, em decorrência do aumento do volume do comércio internacional nas últimas décadas. Mais de 100 rotas de transporte marítimo passam pelo Canal do Panamá, sendo uma das principais rotas que liga o Extremo Oriente à costa leste dos Estados Unidos.



Com base em seus conhecimentos, indique a alternativa correta:
A) 
O Canal do Panamá reduziu sensivelmente as distâncias a serem percorridas nas rotas marítimas entre as costas leste e oeste dos EUA.
B) 
As rotas mais beneficiadas com a construção do Canal do Panamá são as que ligam a Europa e a África Ocidental à costa leste dos EUA.
C) 
A ampliação do Canal do Panamá não deve apresentar um aumento significativo no tráfego do canal, já que os navios de maior porte não são utilizados intensamente nos dias de hoje.
D) 
O Canal do Panamá apresenta importância estratégica e militar para os EUA, apesar da pouca relevância econômica referente às rotas comerciais marítimas.
E) 
O Canal do Panamá não teve um papel significativo na circulação marítima internacional nem na estratégia de defesa militar dos EUA.

3) A América Central é dividida em porção ístmica e a porção insular. A porção ístmica se refere a parte:

a) continental   
b) ilhas

4) O país de maior extensão da América Latina é também o mais desenvolvido. A que país nos referimos?

a) Argentina        
b) Brasil    
c) Chile       
c) México
e) Costa Rica


 
 6) Única nação da América que optou pelo socialismo:
 a) Porto Rico.   
 b) México.   
 c) Chile.   
 d) Cuba.   
 e) Jamaica.   

  7)Considerando a América Central como uma estreia faixa de terra que liga a América do Norte e América do Sul, recebe a denominação de:
a) América Insular
b) América do Norte           
c) América Ístmica          
d) América do Centro         
e) América Panamense

  8) Leia as afirmações:
  
   I. Foi o primeiro país da América a abolir a escravidão, em 1794;

  II.  No início de 2004, teve início uma guerra civil com uma insurreição armada no norte do país, promovida por grupos rebeldes, que questionam a legitimidade da eleição do presidente;
  
  III. Uma força de paz da ONU – a Minustah - Missão de Estabilização da ONU – cujo atual comando é feito pelo Brasil, foi enviada para controlar a crise;

  IV. em 2004, o país obteve a pior colocação em IDH na América e está entre os últimos do mundo. As afirmações referem-se ao seguinte país:

 (A) Cuba.
 (B) Haiti.
 (C) Bolívia.
 (D) Venezuela.
 (E) Guatemala.
  
 9)A América Anglo-Saxônica abrange os Estados Unidos e o Canadá, países onde predomina o  inglês, língua  de origem anglo-saxônica. Marque a alternativa errada sobre a América Latina :
 
 A) A América Latina é uma região do continente americano de países que falam línguas latinas.

B) A América Latina é uma porção da América Anglo-Saxônica que reúne países que falam o inglês.

C) A América Latina é formada por uma maior quantidade de países do que a América Anglo-Saxônica.

D) A América Latina tem o Brasil como seu maior país, tanto em tamanho como em população.

E) Na América Latina predominam os idiomas espanhol e o português, línguas derivadas do latim.

10)O México fala  o espanhol, como muitos outros países do continente americano. Já o Brasil fala o português. Tendo por base as línguas oficiais faladas na América, esses dois países fazem parte da:

a) América do Norte
b) América Central
c) América do Sul
d) América Latina
e) América Anglo-Saxônica


18/08/2015

Prova de História - 7° ano - Grandes Navegações
1.    A respeito da expansão marítima europeia não podemos afirmar:
a) Os fatores econômicos que levaram à expansão marítima europeia foram o comércio de especiarias, a busca de novos mercados e a falta de metais preciosos.
b) A compra de especiarias desviou para o Oriente grande quantidade de metais europeus.
c) Os líderes envolvidos na expansão marítima moviam-se pela ambição de enriquecer e pelo desejo de elevação social.
d) O desenvolvimento técnico-científico, no século XV era muito pequeno e impediu a expansão marítimo-comercial.

2. Assinale a alternativa correta a respeito da expansão marítima espanhola:
a) Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir às Índias contornando a costa africana, Colombo planejou atingir o leste, onde se encontravam as índias viajando no sentido leste.
b) A viagem de Colombo à América foi patrocinada pelos reis de Portugal e Inglaterra.
c) Envolvida em luta militar de reconquista, a Espanha se adiantou, em relação a Portugal, seu ingresso na expansão marítima.
d) Em sua primeira viagem, Colombo sabia que tinha descoberto um novo continente, a América. Tanto que realizou outras três viagens para tomar posse da nova terra.

3. Observe o mapa e explique:



a)    Por que apenas os continentes Europa, Ásia e uma parte da África aparecem neste mapa?
4. Leia o poema de Fernando Pessoa, sobre a conquista dos mares no início da era moderna.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzamos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram sem casar
Para que fosses nosso ó mar!
Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem, quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu.
Mas nele é que espelhou o céu.

De acordo com esse poema, a expansão marítima está relacionada à:
a) aliança com as cidades italianas.
b) busca de uma rota comercial para as Índias.
c) conquista de Portugal pelos mouros.
d) descentralização do governo de Portugal.

5.Observe a imagem e responda:
 

Qual era o interesse dos navegadores europeus em chegarem até às Índias?

Por que, para os navegadores daquela época, era tão difícil passar pelo Cabo da Boa Esperança?

Qual navegador português liderou a viagem mostrada na imagem?


6. O que eram especiarias e por que elas eram tão valorizadas naquela época?

7. Quais os dois países que mais se destacaram no período das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos dos séculos XV e XVI?
a)  Inglaterra e França
b) Holanda e Itália
c) Portugal e Espanha
d)  Alemanha e Noruega

8. O que o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, determinava?

9. Quais eram os perigos reais e imaginários encontrados pelos navegadores naquela época?

10. Com o auxílio de quais instrumentos, os navegadores europeus contavam para as suas navegações?

11. O que possibilitou que Portugal fosse o primeiro país a realizar as grandes navegações?


12. Apesar de ter começado as navegações um pouco depois, os espanhóis foram os primeiros a encontrar um novo continente, em 1492. Qual continente era esse?




16/08/2015












TRABALHO SOBRE GETÚLIO VARGAS. 




Grandes Navegações

Navegações portuguesas, pioneirismo português, Vasco da Gama e a chegada às Índias, instrumentos de navegação, bússola, astrolábio, descobrimentos marítimos, viagem de Cristovão Colombo, viagem de Pedro Álvares Cabral, Escola de Sagres e as Caravelas.



Introdução
 Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.

Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.




Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).

Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.



Planejamento das Navegações
 Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.



Navegações portuguesas e os descobrimentos
No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.



Navegações Espanholas 
A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América (maias, incas e astecas), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.



Indicação de filme sobre o tema:

- 1492 A CONQUISTA DO PARAÍSO, Estados Unidos, 1992, 154 minutos
   Diretor: Ridley Scott.

  Temas: Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos, Inquisição e Chegada dos espanhóis à América.


Os Hebreus

Os hebreus eram um povo de origem semita (os semitas compreendem dois importantes povos: os hebreus e os árabes), que se distinguiram de outros povos da antigüidade por sua crença religiosa. O termo hebreu significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates.
Os hebreus foram um dos povos que mais influenciaram a civilização atual. Sua religião o judaísmo influenciou tanto o cristianismo quanto o islamismo.
O conhecimento acerca desse povo, vem principalmente das informações e relatos bíblicos (o Antigo Testamento), das pesquisas arqueológicas e obras de historiadores judeus.
Em 1947, com a descoberta de pergaminhos em cavernas às margens do Mar Morto (os Manuscritos do Mar Morto), foi possível obter mais informações sobre os hebreus. Esses pergaminhos foram deixados por uma comunidade que viveu ali por volta do século I a.C.
Os Patriarcas
Os hebreus eram inicialmente, um pequeno grupo de pastores nômades, organizados em clãs ou tribos, chefiadas por um patriarca. Conduzidos por Abraão, deixaram a cidade de Ur , na Mesopotâmia, e se fixaram na Palestina (Canaã a Terra Prometida), por volta de 2000 a.C.
A Palestina era uma pequena faixa de terra, que se estendia pelo vale do rio Jordão. Limitava-se ao norte, com a Fenícia, ao sul com as terras de Judá, a leste com o deserto da Arábia e, a oeste com o mar Mediterrâneo.
Governados por patriarcas, os hebreus viveram na palestina durante três séculos. Os principais patriarcas hebreus, foram Abraão (o primeiro patriarca), Isaac, Jacó (também chamado Israel, daí o nome israelita), Moisés e Josué.
Por volta de 1750 a.C. uma terrível seca atingiu a Palestina. Os hebreus foram obrigados a deixar a região e buscar melhores condições de sobrevivência no Egito. Permaneceram no Egito, cerca de 400 anos, até serem perseguidos e escravizados pelos faraós. Liderados então, pelo patriarca Moisés, os hebreus abandonaram o Egito em 1250 a.C., retornando à Palestina. Essa saída em massa dos hebreus do Egito é conhecida como Êxodo.


Moisés
De acordo com a Bíblia, foi durante o êxodo dos hebreus, que Moisés recebeu de Deus a tábua dos Dez Mandamentos (Decálogo), quando atravessava o deserto do Sinai. A partir daí, os hebreus passaram a adorar um só deus, Jeová (ou Iahweh), adotando o monoteísmo.
Moisés

Os Juízes
De volta à Palestina, sob a liderança de Josué, os hebreus tiveram de lutar contra o povo cananeu e , posteriormente, contra os filisteus. Josué (sucessor de Moisés), distribuiu as terras conquistadas entre as doze tribos de Israel.     Nesse período os hebreus, passaram a se dedicar à agricultura, a criação de animais e ao comércio, tornavam-se portanto sedentários.
 No período de lutas pela conquista da Palestina, que durou quase dois séculos, os hebreus foram governados pelos juízes. Os juízes eram chefes políticos, militares e religiosos. Embora comandassem os hebreus de forma enérgica, não tinham uma estrutura administrativa permanente. Entre os mais famosos juízes destaca-se Sansão, que ficou conhecido por sua grande força, conforme relata a Bíblia. Outros juízes importantes foram Gedeão e Samuel.
Os Reis
A seqüência de lutas e problemas sociais criou a necessidade de um comando militar único. Os hebreus adotaram então, a monarquia. O objetivo era centralizar o poder nas mãos de um rei e, assim, ter mais força para enfrentar os povos inimigos, como os filisteus.
 O primeiro rei dos hebreus foi Saul (1010 a.C.). Depois veio o rei Davi (1006-966 a.C.), conhecido por ter vencido os filisteus (segundo a Bíblia, ele derrotou o gigante filisteu Golias). Com a conquista de toda a Palestina, a cidade de Jerusalém tornou-se a capital política e religiosa dos hebreus.
 O sucessor de Davi foi seu filho Salomão, que terminou a organização da monarquia hebraica e seu reinado marcou o apogeu do reino hebraico.  Durante o reinado de Salomão (966-926 a.C.), houve um grande desenvolvimento comercial, foram construídos palácios, fortificações, a construção do Templo de Jerusalém, criou um poderoso exército, organizou a administração e o sistema de impostos. Montou uma luxuosa corte, com muitos funcionários e grandes despesas.
 Para poder sustentar uma corte tão luxuosa, Salomão obrigava o povo hebreu a pagar pesados impostos. O preço dessa exploração foi o surgimento de revoltas sociais.
 Com a morte de Salomão, essas revoltas provocaram a divisão religiosa e política das tribos e o fim da monarquia unificada.
Formaram-se dois reinos: ao norte, dez tribos formaram o reino de Israel, com capital em Samaria e, ao sul, as duas tribos restantes formaram o reino de Judá, com capital em Jerusalém.
 Em 722 a.C., os reinos de Israel foram conquistados pelos assírios, comandados por Sargão II. Grande parte dos hebreus foi escravizada e espalhada pelo Império Assírio.
 Em 587 a.C., o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, comandados por Nabucodonosor. Os babilônios destruíram Jerusalém e aprisionaram os hebreus, levando-os para a Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como o Cativeiro da Babilônia.
 Os hebreus permaneceram presos até 538 a.C., quando o rei persa Ciro II conquistou a Babilônia, e puderam então à Palestina, que se tornara província do Império Persa e reconstruíram então o templo de Jerusalém.
 A partir dessa época, os hebreus não mais conseguiram conquistar a autonomia política da Palestina, que se tornou sucessivamente província dos impérios persa, macedônio e romano.
 Durante o domínio romano na Palestina, o nacionalismo dos hebreus fortaleceu-se, levando-os a se revoltar contra Roma. No ano 70 da nossa era, o imperador romano Tito, sufocou uma rebelião hebraica e destruiu o segundo templo de Jerusalém. Os hebreus, então, dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora (Dispersão).
 No ano de 136, sofreram a Segunda Diáspora, no reinado de Adriano (imperador romano), os judeus foram definitivamente expulsos da Palestina.
Dispersos pelo mundo, o povo israelita, organizou-se em pequenas comunidades. Unidos, preservaram os elementos básicos de sua cultura, como a linguagem, a religião e alguns objetivos comuns, entre eles voltar um dia à Palestina. Assim, os hebreus se mantiveram como nação, embora não constituíssem um Estado.
 Somente em 1948, os judeus puderam se reunir num Estado independente, com a determinação da ONU (Organização das Nações Unidas), que criou o Estado de Israel. Decisão que criou sérios problemas na região do Oriente Médio, pois com a saída dos judeus da Palestina, no século I, outros povos, principalmente de origem árabe ocuparam e fixaram-se na região. A oposição dos árabes à existência do Estado de Israel, tem resultado em continuados conflitos na região.
Economia e Sociedade
A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas fases: a nômade e a sedentária.
 A princípio, os hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação fixa), que se dedicavam à criação de ovelhas e cabras. Os bens pertenciam a todos do clã.
 Mais tarde, já fixados na Palestina, foram deixando os antigos costumes das comunidades nômades. Desenvolveram a agricultura e o comércio, tornaram-se sedentários.
 Nos primeiros tempos a propriedade da terra era coletiva, depois foi surgindo a propriedade privada da terra e dos demais bens. Surgiram as diferentes classes sociais e a exploração de uma classe pela outra. A conseqüência dessas mudanças foi que grandes proprietários e comerciantes exibiam luxo e riqueza, enquanto os camponeses pobres e os escravos viviam na miséria.
Cultura
A religião é uma das principais bases da cultura hebraica e representa a principal contribuição cultural dos hebreus ao mundo ocidental.
 A religião hebraica possui dois traços característicos: o monoteísmo e a idéia messiânica. A maioria dos povos da antigüidade era politeísta (acreditavam na existência de vários deuses), enquanto os hebreus adotaram o monoteísmo, acreditavam em um único Deus, criador do universo.
 A idéia messiânica foi divulgada pelos profetas. Acreditavam na vinda de um messias, um enviado de Deus para conduzir os homens à salvação eterna. Para os cristãos esse messias é Jesus Cristo, o que os judeus não aceitam. Assim, continuam aguardando a vinda do messias.
 A doutrina fundamental da religião hebraica (o Judaísmo) encontra-se no Pentateuco, contido no Velho Testamento da Bíblia. O Pentateuco é composto pelo: Gênesis, Êxodo, Deuteronômio, Números e Levítico. Os hebreus chamam esse livro de Torá.
 A religião hebraica prescreve uma conduta moral orientada pela justiça, a caridade e o amor ao próximo. Entre as principais festas judaicas, destacam-se: a Páscoa, que comemora a saída dos hebreus do Egito em busca da Terra Prometida; o Pentecostes, que recorda a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés; o Tabernáculo, que relembra a longa permanência dos hebreus no deserto, durante o Êxodo.
 Na literatura, o melhor exemplo são os livros bíblicos do Velho Testamento, dentre os quais destacam-se os Salmos, o Cântico dos Cânticos, o Livro de Jó e os Provérbios.

 A Bíblia é um conjunto de livros escritos por vários autores ao longo de vários séculos.






14/08/2015

O ciclone "Catarina"

Tempestade com velocidade de furacão atinge a região sul
Danilo Chagas Ribeiro

Uma embarcação com 6 tripulantes naufragou no Farol de Santa Marta, em Laguna, SC, e outra em Itajaí, no sábado, 27 de março de 2004.



Muitos prédios foram devastados no litoral sul de S. Catarina e litoral norte gaúcho pela ação do ciclone Catarina. Ventos de 150km/h e ondas de 5 metros deixaram Torres, no litoral gaúcho, em estado de emergência. Vinte mil residências foram destruídas nas cidades litorâneas da Região Sul. A BR-101 ficou interditada.

Felizmente nós brasileiros não entendemos muito de ciclones, já que não são freqüentes por aqui. Mas se temos um Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em cuja estrutura está o CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), esse pessoal deveria saber enxergar um ciclone. E tudo indica, foi um furacão. Veja mais logo abaixo em Furacões no Hemisfério Sul.


Consultando o site da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), a autoridade norte-americana para monitoramento de ciclones, deduz-se que o Catarina foi um Furacão de Categoria 1. No entanto, o CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) diz que o Catarina foi um ciclone porque, dentre outras diferenças, a temperatura do olho era fria (o olho do furacão é quente). O Catarina foi um ciclone extratropical. Para os americanos foi um furacão, mesmo!










Os 8 maiores tufões do mundo

O tufão Roke foi o segundo a atingir o Japão em novembro. A tempestade era equivalente a um furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson – a maior é a 5 –, mas não chegou perto de estar entre os maiores e mais maldosos tufões.
“Tufão” é o termo usado para fortes tempestades que se formam no oeste do Pacífico e sudeste do Oceano Índico, enquanto “furacão” refere-se às tempestades que começam no Atlântico, Caribe e nordeste do Pacífico.
Tufões que giram no sentido anti-horário se formam no hemisfério norte, enquanto os que giram no sentido horário, se formam no hemisfério sul.
Normalmente eles são destruidores. Aqui estão oito tufões dos maiores, mais fortes e de maior duração do mundo:
8 – Tufão Nancy


Tufão Nancy foi formado em 12 de setembro de 1961, na região noroeste do Pacífico. Nancy teve, possivelmente, os ventos mais fortes já medidos em um ciclone tropical (tempestades tropicais, furacões e tufões). Estima-se que os ventos de Nancy atingiram 343 km/h, tornando a tormenta de categoria 5 um super-tufão.
No entanto, as medidas tiradas há muito tempo hoje acredita-se que podem estar erradas; um pouco altas demais. Tufões extremamente fortes chegaram a velocidades de no máximo 306 km/h, o segundo maior já registrado.
Nancy causou grande devastação em todo o Japão; 191 pessoas morreram.
7 – Tufão Megi


O Tufão Megi aterrisou no dia 18 de outubro de 2010 nas Filipinas, e foi um dos mais fortes tufões já registrados. Abrangendo mais de 600 km, a tempestade criou mega-ventos de 287 km/h.
Megi tornou-se um super-tufão quando a velocidade do vento chegou a sua 241 km/h – isto é o que designa um super-tufão no noroeste do Pacífico. Um ciclone tropical deve atingir ventos de pelo menos 119 km/h a fim de ser considerado um tufão.
Megi matou 69 pessoas nas Filipinas e no Taiwan.
6 – Tufão Vera


Um dos tufões mais mortais do mundo, Vera despencou no Japão em setembro de 1959, matando 5.098 pessoas e ferindo mais de 40 mil.
Muito dos danos causados por Vera não vieram de seus ventos fortes de até 305 km/h, mas de graves inundações. A tempestade destruiu barreiras do mar, afundou lavouras e interrompeu estradas e ferrovias. Cerca de 1,5 milhões de pessoas ficaram desabrigadas após o tufão, e grandes surtos de disenteria, gangrena e tétano se seguiram.
A devastação causada por Vera exigiu a construção do Sistema de Radar Monte Fuji para antecipar grandes tempestades no futuro.
5 – Tufão Sarah


O super-tufão Sarah, que atingiu um pico de 310 km/h, desembarcou no sul da Coréia do Sul em 17 de setembro de 1959. Os ventos fortes e chuvas de Sarah causaram seis mortes, destruíram 6 mil casas e arruinaram milhões de dólares em plantações.
Porém, ao longo do país, as inundações extremas mataram 669 pessoas e deixaram 782.126 desabrigadas. O Japão também foi atingido com as inundações que mataram 24 pessoas, com milhares de casas destruídas ou danificadas.
4 – Tufão Forrest


Em setembro de 1983, no Oceano Pacífico, o super-tufão Forrest foi desenvolvido. Foi o ciclone tropical de mais rápido surgimento, com uma queda de pressão de 100 milibares, em um período de 24 horas (uma queda bastante rápida chega a 1 milibar por hora).
Forrest atingiu o Japão como uma tempestade tropical no dia 28 de setembro com ventos de até 137 km/h. Cerxca de 483 mm de chuva caíram em todo o Japão, danificando 46 mil casas. No geral, a tempestade causou 21 mortes e danos moderados.
3 – Tufão John


John foi o ciclone tropical de maior duração e que atingiu as maiores distâncias já observadas. Formado durante o forte El Niño de 1991 a 1994, John atingiu seu pico como um furacão de Categoria 5.
Durante sua vida, John percorreu 13.280 km, do Pacífico Oriental até o Pacífico Ocidental e de volta para o Pacífico Central, com duração de 31 dias no total. Porque existiu no leste e no oeste do Pacífico, John era um amontoado de um pequeno número de ciclones tropicais, designado tanto como furacão, quanto tufão.
John permaneceu na maior parte do tempo sobre o oceano e causou apenas danos pequenos no Havaí.
2 – Tufão Nora


Distinto pela sua temperatura, o tufão Nora ficou conhecido por ter o mais quente dos olhos de qualquer ciclone tropical, 30° C.
Nora tornou-se um supertufão, com ventos de até 298 km/h. Mas enfraqueceu quando atingiu o sudeste da China no dia 10 de outubro de 1973. O tufão causou 18 mortes e mais de R$ 4,2 milhões em danos.
1 – Tufão Tip


O tufão Tip se formou no noroeste do Oceano Pacífico em outubro de 1979 e foi o ciclone tropical maior e mais intenso já visto. O diâmetro das tempestades atingiu 2.220 km, quase metade do tamanho dos Estados Unidos.
A tempestade tinha uma pressão medida em 870 milibares (o normal é de 1.013 milibares) e ventos de superfície sustentados em 306 km/h. Tip matou 86 pessoas em todo o Japão.
Também foi um dos ciclones tropicais mais vigiados. A Força Aérea dos EUA enviou 60 missões para o tufão.

Apesar de seu currículo impressionante e mortal, o nome Tip não foi aposentado e foi reutilizado em 1989.