do Professor Egon Wahldick -
E. B. M. Anita B. Ganancini -
E. B. Mansueto Tres
28/08/2015
A PEDIDOS...
Aqui posto os filmes da saga Crepúsculo. O que isso tem a ver com minha matéria? Nada, Postei pra agradar algumas alunas da sala 76 que me pediram todos os filmes. E este blog existe pra agradar meus alunos e nada mais, então eu faço o que me pedem. Abaixo os filmes pra se ver online. Não se esqueçam de clicar nos X e eliminar as propagandas. Divirtam-se.
E aqui abaixo posto os filmes da saga Jogos Vorazes, também atendendo ao pedido do aluno Gabriel da sala 76. Mas é para todos que gostam de cinema. Curtam.
1)Assinale a alternativa em que
aparecem os países que apresentam os maiores níveis de desenvolvimento
diferenciados em relação aos demais países da América Latina:
a) ( ) Bolívia, Equador e México.
b) ( ) Brasil, Argentina e México.
c) ( ) Brasil, Honduras e Paraguai.
d) ( ) Brasil, Argentina e Peru.
2) O Canal do Panamá foi construído
em 1914 pelos Estados Unidos, que controlaram sua administração por quase um
século e só devolveram a soberania da área aos panamenhos em 1999. A atual
ampliação do canal visa permitir o tráfego de navios de maior porte, atualmente
utilizados com mais frequência, em decorrência do aumento do volume do comércio
internacional nas últimas décadas. Mais de 100 rotas de transporte marítimo
passam pelo Canal do Panamá, sendo uma das principais rotas que liga o Extremo
Oriente à costa leste dos Estados Unidos.
Com base em seus conhecimentos, indique a alternativa correta:
A)
O Canal do Panamá reduziu sensivelmente as
distâncias a serem percorridas nas rotas marítimas entre as costas leste e
oeste dos EUA.
B)
As rotas mais beneficiadas com a construção do
Canal do Panamá são as que ligam a Europa e a África Ocidental à costa leste
dos EUA.
C)
A ampliação do Canal do Panamá não deve
apresentar um aumento significativo no tráfego do canal, já que os navios de
maior porte não são utilizados intensamente nos dias de hoje.
D)
O Canal do Panamá apresenta importância
estratégica e militar para os EUA, apesar da pouca relevância econômica
referente às rotas comerciais marítimas.
E)
O Canal do Panamá não teve um papel significativo
na circulação marítima internacional nem na estratégia de defesa militar dos
EUA.
3) A América Central é
dividida em porção ístmica e a porção insular. A porção ístmica se refere a
parte:
a) continental
b) ilhas
4) O país de maior extensão da
América Latina é também o mais desenvolvido. A que país nos referimos?
a)
Argentina
b) Brasil
c)
Chile
c) México
e) Costa Rica
6) Única
nação da América que optou pelo socialismo:
a) Porto Rico.
b) México.
c) Chile.
d) Cuba.
e) Jamaica.
7)Considerando a América Central como uma estreia faixa de terra que liga a
América do Norte e América do Sul, recebe a denominação de:
a) América Insular
b) América do
Norte
c) América Ístmica
d) América do
Centro
e) América Panamense
8) Leia as afirmações:
I.
Foi o primeiro país da América a abolir a escravidão, em 1794;
II.
No início de 2004, teve início uma guerra civil com uma insurreição armada no
norte do país, promovida por grupos rebeldes, que questionam a legitimidade da
eleição do presidente;
III. Uma
força de paz da ONU – a Minustah - Missão de Estabilização da ONU – cujo atual
comando é feito pelo Brasil, foi enviada para controlar a crise;
IV. em
2004, o país obteve a pior colocação em IDH na América e está entre os últimos
do mundo. As afirmações referem-se ao seguinte país:
(A) Cuba.
(B) Haiti.
(C) Bolívia.
(D) Venezuela.
(E) Guatemala.
9)A América
Anglo-Saxônica abrange os Estados Unidos e o Canadá, países onde predomina o
inglês, língua de origem anglo-saxônica. Marque a alternativa
errada sobre a América Latina :
A) A América
Latina é uma região do continente americano de países que falam línguas
latinas.
B) A América Latina é uma
porção da América Anglo-Saxônica que reúne países que falam o inglês.
C) A América Latina é formada
por uma maior quantidade de países do que a América Anglo-Saxônica.
D) A América Latina tem o
Brasil como seu maior país, tanto em tamanho como em população.
E) Na América Latina
predominam os idiomas espanhol e o português, línguas derivadas do latim.
10)O México fala o
espanhol, como muitos outros países do continente americano. Já o Brasil fala o
português. Tendo por base as línguas oficiais faladas na América, esses dois
países fazem parte da:
a) América do Norte
b) América Central
c) América do Sul
d)América Latina
e) América Anglo-Saxônica
18/08/2015
Prova de História - 7° ano - Grandes Navegações
1. A respeito da
expansão marítima europeia não podemos afirmar:
a) Os fatores econômicos que levaram à expansão marítima
europeia foram o comércio de especiarias, a busca de novos mercados e a falta
de metais preciosos.
b) A compra de especiarias desviou para o Oriente grande
quantidade de metais europeus.
c) Os líderes envolvidos na expansão marítima moviam-se pela
ambição de enriquecer e pelo desejo de elevação social.
d) O desenvolvimento técnico-científico, no século XV era
muito pequeno e impediu a expansão marítimo-comercial.
2. Assinale a alternativa correta a respeito da expansão
marítima espanhola:
a) Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir às
Índias contornando a costa africana, Colombo planejou atingir o leste, onde se
encontravam as índias viajando no sentido leste.
b) A viagem de Colombo à América foi patrocinada pelos reis
de Portugal e Inglaterra.
c) Envolvida em luta militar de reconquista, a Espanha se
adiantou, em relação a Portugal, seu ingresso na expansão marítima.
d) Em sua primeira viagem, Colombo sabia que tinha
descoberto um novo continente, a América. Tanto que realizou outras três
viagens para tomar posse da nova terra.
3. Observe o mapa e explique:
a) Por que apenas
os continentes Europa, Ásia e uma parte da África aparecem neste mapa?
4. Leia o poema de Fernando Pessoa, sobre a conquista dos
mares no início da era moderna.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzamos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram sem casar
Para que fosses nosso ó mar!
Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem, quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu.
Mas nele é que espelhou o céu.
De acordo com esse poema, a expansão marítima está
relacionada à:
a) aliança com as cidades italianas.
b) busca de uma rota comercial para as Índias.
c) conquista de Portugal pelos mouros.
d) descentralização do governo de Portugal.
5.Observe a imagem e responda:
Qual era o interesse dos navegadores europeus em chegarem
até às Índias?
Por que, para os navegadores daquela época, era tão difícil
passar pelo Cabo da Boa Esperança?
Qual navegador português liderou a viagem mostrada na
imagem?
6. O que eram especiarias e por que elas eram tão
valorizadas naquela época?
7. Quais os dois países que mais se destacaram no período
das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos dos séculos XV e XVI?
a) Inglaterra e
França
b) Holanda e Itália
c) Portugal e Espanha
d) Alemanha e Noruega
8. O que o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494,
determinava?
9. Quais eram os perigos reais e imaginários encontrados
pelos navegadores naquela época?
10. Com o auxílio de quais instrumentos, os navegadores
europeus contavam para as suas navegações?
11. O que possibilitou que Portugal fosse o primeiro país a
realizar as grandes navegações?
12. Apesar de ter começado as navegações um pouco depois, os
espanhóis foram os primeiros a encontrar um novo continente, em 1492. Qual
continente era esse?
16/08/2015
TRABALHO SOBRE GETÚLIO VARGAS.
Grandes Navegações
Navegações portuguesas, pioneirismo português, Vasco da Gama
e a chegada às Índias, instrumentos de navegação, bússola, astrolábio,
descobrimentos marítimos, viagem de Cristovão Colombo, viagem de Pedro Álvares
Cabral, Escola de Sagres e as Caravelas.
Introdução
Durante os séculos XV
e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos
Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova
rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou
conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.
Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar
especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que
recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes
produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os
burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente.
O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar
Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias
era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam
muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com
este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta
época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles
queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não
encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste
empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram
grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio,
poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais
dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais
em absolutismo e mercantilismo).
Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI
devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande
experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito
Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do
período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal
contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da
burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia
gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os
portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de
Sagres.
Planejamento das Navegações
Navegar nos séculos
XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de
mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e
pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por
monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e ,
portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande
abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema
importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como,
por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos
utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido
e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem
naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes
quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros,
soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o
que acontecia durantes as viagens.
Navegações portuguesas e os descobrimentos
No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes
navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias.
Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e
pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao
retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias,
renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral
ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra
"descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a
principal potência econômica da época.
Navegações Espanholas
A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste
período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os
portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram
por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha,
pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas
espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo
tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a
existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas
da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi
somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas
terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato
com os índios da América (maias, incas e astecas), os espanhóis começaram um
processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro.
Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram
suas culturas.
Indicação de filme sobre o tema:
- 1492 A CONQUISTA DO PARAÍSO, Estados Unidos, 1992, 154
minutos
Diretor: Ridley
Scott.
Temas: Grandes
Navegações e Descobrimentos Marítimos, Inquisição e Chegada dos espanhóis à
América.
Os Hebreus
Os hebreus eram um povo de origem semita (os semitas
compreendem dois importantes povos: os hebreus e os árabes), que se
distinguiram de outros povos da antigüidade por sua crença religiosa. O termo
hebreu significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates.
Os hebreus foram um dos povos que mais influenciaram a
civilização atual. Sua religião o judaísmo influenciou tanto o cristianismo
quanto o islamismo.
O conhecimento acerca desse povo, vem principalmente das
informações e relatos bíblicos (o Antigo Testamento), das pesquisas
arqueológicas e obras de historiadores judeus.
Em 1947, com a descoberta de pergaminhos em cavernas às
margens do Mar Morto (os Manuscritos do Mar Morto), foi possível obter mais
informações sobre os hebreus. Esses pergaminhos foram deixados por uma
comunidade que viveu ali por volta do século I a.C.
Os Patriarcas
Os hebreus eram inicialmente, um pequeno grupo de pastores
nômades, organizados em clãs ou tribos, chefiadas por um patriarca. Conduzidos
por Abraão, deixaram a cidade de Ur , na Mesopotâmia, e se fixaram na Palestina
(Canaã a Terra Prometida), por volta de 2000 a.C.
A Palestina era uma pequena faixa de terra, que se estendia
pelo vale do rio Jordão. Limitava-se ao norte, com a Fenícia, ao sul com as
terras de Judá, a leste com o deserto da Arábia e, a oeste com o mar
Mediterrâneo.
Governados por patriarcas, os hebreus viveram na palestina
durante três séculos. Os principais patriarcas hebreus, foram Abraão (o
primeiro patriarca), Isaac, Jacó (também chamado Israel, daí o nome israelita),
Moisés e Josué.
Por volta de 1750 a.C. uma terrível seca atingiu a
Palestina. Os hebreus foram obrigados a deixar a região e buscar melhores
condições de sobrevivência no Egito. Permaneceram no Egito, cerca de 400 anos,
até serem perseguidos e escravizados pelos faraós. Liderados então, pelo
patriarca Moisés, os hebreus abandonaram o Egito em 1250 a.C., retornando à
Palestina. Essa saída em massa dos hebreus do Egito é conhecida como Êxodo.
Moisés
De acordo com a Bíblia, foi durante o êxodo dos hebreus, que
Moisés recebeu de Deus a tábua dos Dez Mandamentos (Decálogo), quando
atravessava o deserto do Sinai. A partir daí, os hebreus passaram a adorar um
só deus, Jeová (ou Iahweh), adotando o monoteísmo.
Moisés
Os Juízes
De volta à Palestina, sob a liderança de Josué, os hebreus
tiveram de lutar contra o povo cananeu e , posteriormente, contra os filisteus.
Josué (sucessor de Moisés), distribuiu as terras conquistadas entre as doze
tribos de Israel. Nesse período os
hebreus, passaram a se dedicar à agricultura, a criação de animais e ao
comércio, tornavam-se portanto sedentários.
No período de lutas
pela conquista da Palestina, que durou quase dois séculos, os hebreus foram
governados pelos juízes. Os juízes eram chefes políticos, militares e
religiosos. Embora comandassem os hebreus de forma enérgica, não tinham uma
estrutura administrativa permanente. Entre os mais famosos juízes destaca-se
Sansão, que ficou conhecido por sua grande força, conforme relata a Bíblia.
Outros juízes importantes foram Gedeão e Samuel.
Os Reis
A seqüência de lutas e problemas sociais criou a necessidade
de um comando militar único. Os hebreus adotaram então, a monarquia. O objetivo
era centralizar o poder nas mãos de um rei e, assim, ter mais força para
enfrentar os povos inimigos, como os filisteus.
O primeiro rei dos
hebreus foi Saul (1010 a.C.). Depois veio o rei Davi (1006-966 a.C.), conhecido
por ter vencido os filisteus (segundo a Bíblia, ele derrotou o gigante filisteu
Golias). Com a conquista de toda a Palestina, a cidade de Jerusalém tornou-se a
capital política e religiosa dos hebreus.
O sucessor de Davi
foi seu filho Salomão, que terminou a organização da monarquia hebraica e seu
reinado marcou o apogeu do reino hebraico.
Durante o reinado de Salomão (966-926 a.C.), houve um grande
desenvolvimento comercial, foram construídos palácios, fortificações, a
construção do Templo de Jerusalém, criou um poderoso exército, organizou a
administração e o sistema de impostos. Montou uma luxuosa corte, com muitos
funcionários e grandes despesas.
Para poder sustentar
uma corte tão luxuosa, Salomão obrigava o povo hebreu a pagar pesados impostos.
O preço dessa exploração foi o surgimento de revoltas sociais.
Com a morte de
Salomão, essas revoltas provocaram a divisão religiosa e política das tribos e
o fim da monarquia unificada.
Formaram-se dois reinos: ao norte, dez tribos formaram o
reino de Israel, com capital em Samaria e, ao sul, as duas tribos restantes
formaram o reino de Judá, com capital em Jerusalém.
Em 722 a.C., os
reinos de Israel foram conquistados pelos assírios, comandados por Sargão II.
Grande parte dos hebreus foi escravizada e espalhada pelo Império Assírio.
Em 587 a.C., o reino
de Judá foi conquistado pelos babilônios, comandados por Nabucodonosor. Os
babilônios destruíram Jerusalém e aprisionaram os hebreus, levando-os para a
Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como o Cativeiro da Babilônia.
Os hebreus
permaneceram presos até 538 a.C., quando o rei persa Ciro II conquistou a Babilônia,
e puderam então à Palestina, que se tornara província do Império Persa e
reconstruíram então o templo de Jerusalém.
A partir dessa época,
os hebreus não mais conseguiram conquistar a autonomia política da Palestina,
que se tornou sucessivamente província dos impérios persa, macedônio e romano.
Durante o domínio
romano na Palestina, o nacionalismo dos hebreus fortaleceu-se, levando-os a se
revoltar contra Roma. No ano 70 da nossa era, o imperador romano Tito, sufocou
uma rebelião hebraica e destruiu o segundo templo de Jerusalém. Os hebreus,
então, dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou conhecido
como Diáspora (Dispersão).
No ano de 136,
sofreram a Segunda Diáspora, no reinado de Adriano (imperador romano), os
judeus foram definitivamente expulsos da Palestina.
Dispersos pelo mundo, o povo israelita, organizou-se em
pequenas comunidades. Unidos, preservaram os elementos básicos de sua cultura,
como a linguagem, a religião e alguns objetivos comuns, entre eles voltar um
dia à Palestina. Assim, os hebreus se mantiveram como nação, embora não
constituíssem um Estado.
Somente em 1948, os
judeus puderam se reunir num Estado independente, com a determinação da ONU
(Organização das Nações Unidas), que criou o Estado de Israel. Decisão que
criou sérios problemas na região do Oriente Médio, pois com a saída dos judeus
da Palestina, no século I, outros povos, principalmente de origem árabe
ocuparam e fixaram-se na região. A oposição dos árabes à existência do Estado
de Israel, tem resultado em continuados conflitos na região.
Economia e Sociedade
A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas
fases: a nômade e a sedentária.
A princípio, os
hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação fixa), que se dedicavam à
criação de ovelhas e cabras. Os bens pertenciam a todos do clã.
Mais tarde, já
fixados na Palestina, foram deixando os antigos costumes das comunidades
nômades. Desenvolveram a agricultura e o comércio, tornaram-se sedentários.
Nos primeiros tempos
a propriedade da terra era coletiva, depois foi surgindo a propriedade privada
da terra e dos demais bens. Surgiram as diferentes classes sociais e a
exploração de uma classe pela outra. A conseqüência dessas mudanças foi que
grandes proprietários e comerciantes exibiam luxo e riqueza, enquanto os
camponeses pobres e os escravos viviam na miséria.
Cultura
A religião é uma das principais bases da cultura hebraica e
representa a principal contribuição cultural dos hebreus ao mundo ocidental.
A religião hebraica
possui dois traços característicos: o monoteísmo e a idéia messiânica. A
maioria dos povos da antigüidade era politeísta (acreditavam na existência de
vários deuses), enquanto os hebreus adotaram o monoteísmo, acreditavam em um
único Deus, criador do universo.
A idéia messiânica
foi divulgada pelos profetas. Acreditavam na vinda de um messias, um enviado de
Deus para conduzir os homens à salvação eterna. Para os cristãos esse messias é
Jesus Cristo, o que os judeus não aceitam. Assim, continuam aguardando a vinda
do messias.
A doutrina
fundamental da religião hebraica (o Judaísmo) encontra-se no Pentateuco,
contido no Velho Testamento da Bíblia. O Pentateuco é composto pelo: Gênesis,
Êxodo, Deuteronômio, Números e Levítico. Os hebreus chamam esse livro de Torá.
A religião hebraica
prescreve uma conduta moral orientada pela justiça, a caridade e o amor ao
próximo. Entre as principais festas judaicas, destacam-se: a Páscoa, que
comemora a saída dos hebreus do Egito em busca da Terra Prometida; o
Pentecostes, que recorda a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés; o Tabernáculo,
que relembra a longa permanência dos hebreus no deserto, durante o Êxodo.
Na literatura, o
melhor exemplo são os livros bíblicos do Velho Testamento, dentre os quais
destacam-se os Salmos, o Cântico dos Cânticos, o Livro de Jó e os Provérbios.
A Bíblia é um
conjunto de livros escritos por vários autores ao longo de vários séculos.
14/08/2015
O ciclone "Catarina"
Tempestade com velocidade de furacão atinge a região sul
Danilo Chagas Ribeiro
Uma embarcação com 6 tripulantes naufragou no Farol de Santa
Marta, em Laguna, SC, e outra em Itajaí, no sábado, 27 de março de 2004.
Muitos prédios foram devastados no litoral sul de S.
Catarina e litoral norte gaúcho pela ação do ciclone Catarina. Ventos de
150km/h e ondas de 5 metros deixaram Torres, no litoral gaúcho, em estado de
emergência. Vinte mil residências foram destruídas nas cidades litorâneas da
Região Sul. A BR-101 ficou interditada.
Felizmente nós brasileiros não entendemos muito de ciclones,
já que não são freqüentes por aqui. Mas se temos um Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet), um Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em
cuja estrutura está o CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos),
esse pessoal deveria saber enxergar um ciclone. E tudo indica, foi um furacão.
Veja mais logo abaixo em Furacões no Hemisfério Sul.
Consultando o site da NOAA (National Oceanic and Atmospheric
Administration), a autoridade norte-americana para monitoramento de ciclones,
deduz-se que o Catarina foi um Furacão de Categoria 1. No entanto, o CPTEC
(Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) diz que o Catarina foi um
ciclone porque, dentre outras diferenças, a temperatura do olho era fria (o
olho do furacão é quente). O Catarina foi um ciclone extratropical. Para os
americanos foi um furacão, mesmo!
Os 8 maiores tufões do mundo
O tufão Roke foi o segundo a atingir o Japão em novembro. A
tempestade era equivalente a um furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson
– a maior é a 5 –, mas não chegou perto de estar entre os maiores e mais
maldosos tufões.
“Tufão” é o termo usado para fortes tempestades que se
formam no oeste do Pacífico e sudeste do Oceano Índico, enquanto “furacão”
refere-se às tempestades que começam no Atlântico, Caribe e nordeste do
Pacífico.
Tufões que giram no sentido anti-horário se formam no
hemisfério norte, enquanto os que giram no sentido horário, se formam no
hemisfério sul.
Normalmente eles são destruidores. Aqui estão oito tufões
dos maiores, mais fortes e de maior duração do mundo:
8 – Tufão Nancy
Tufão Nancy foi formado em 12 de setembro de 1961, na região
noroeste do Pacífico. Nancy teve, possivelmente, os ventos mais fortes já
medidos em um ciclone tropical (tempestades tropicais, furacões e tufões).
Estima-se que os ventos de Nancy atingiram 343 km/h, tornando a tormenta de
categoria 5 um super-tufão.
No entanto, as medidas tiradas há muito tempo hoje
acredita-se que podem estar erradas; um pouco altas demais. Tufões extremamente
fortes chegaram a velocidades de no máximo 306 km/h, o segundo maior já
registrado.
Nancy causou grande devastação em todo o Japão; 191 pessoas
morreram.
7 – Tufão Megi
O Tufão Megi aterrisou no dia 18 de outubro de 2010 nas
Filipinas, e foi um dos mais fortes tufões já registrados. Abrangendo mais de
600 km, a tempestade criou mega-ventos de 287 km/h.
Megi tornou-se um super-tufão quando a velocidade do vento
chegou a sua 241 km/h – isto é o que designa um super-tufão no noroeste do
Pacífico. Um ciclone tropical deve atingir ventos de pelo menos 119 km/h a fim
de ser considerado um tufão.
Megi matou 69 pessoas nas Filipinas e no Taiwan.
6 – Tufão Vera
Um dos tufões mais mortais do mundo, Vera despencou no Japão
em setembro de 1959, matando 5.098 pessoas e ferindo mais de 40 mil.
Muito dos danos causados por Vera não vieram de seus ventos
fortes de até 305 km/h, mas de graves inundações. A tempestade destruiu
barreiras do mar, afundou lavouras e interrompeu estradas e ferrovias. Cerca de
1,5 milhões de pessoas ficaram desabrigadas após o tufão, e grandes surtos de
disenteria, gangrena e tétano se seguiram.
A devastação causada por Vera exigiu a construção do Sistema
de Radar Monte Fuji para antecipar grandes tempestades no futuro.
5 – Tufão Sarah
O super-tufão Sarah, que atingiu um pico de 310 km/h,
desembarcou no sul da Coréia do Sul em 17 de setembro de 1959. Os ventos fortes
e chuvas de Sarah causaram seis mortes, destruíram 6 mil casas e arruinaram
milhões de dólares em plantações.
Porém, ao longo do país, as inundações extremas mataram 669
pessoas e deixaram 782.126 desabrigadas. O Japão também foi atingido com as
inundações que mataram 24 pessoas, com milhares de casas destruídas ou
danificadas.
4 – Tufão Forrest
Em setembro de 1983, no Oceano Pacífico, o super-tufão
Forrest foi desenvolvido. Foi o ciclone tropical de mais rápido surgimento, com
uma queda de pressão de 100 milibares, em um período de 24 horas (uma queda
bastante rápida chega a 1 milibar por hora).
Forrest atingiu o Japão como uma tempestade tropical no dia
28 de setembro com ventos de até 137 km/h. Cerxca de 483 mm de chuva caíram em
todo o Japão, danificando 46 mil casas. No geral, a tempestade causou 21 mortes
e danos moderados.
3 – Tufão John
John foi o ciclone tropical de maior duração e que atingiu
as maiores distâncias já observadas. Formado durante o forte El Niño de 1991 a
1994, John atingiu seu pico como um furacão de Categoria 5.
Durante sua vida, John percorreu 13.280 km, do Pacífico
Oriental até o Pacífico Ocidental e de volta para o Pacífico Central, com
duração de 31 dias no total. Porque existiu no leste e no oeste do Pacífico,
John era um amontoado de um pequeno número de ciclones tropicais, designado
tanto como furacão, quanto tufão.
John permaneceu na maior parte do tempo sobre o oceano e
causou apenas danos pequenos no Havaí.
2 – Tufão Nora
Distinto pela sua temperatura, o tufão Nora ficou conhecido
por ter o mais quente dos olhos de qualquer ciclone tropical, 30° C.
Nora tornou-se um supertufão, com ventos de até 298 km/h.
Mas enfraqueceu quando atingiu o sudeste da China no dia 10 de outubro de 1973.
O tufão causou 18 mortes e mais de R$ 4,2 milhões em danos.
1 – Tufão Tip
O tufão Tip se formou no noroeste do Oceano Pacífico em
outubro de 1979 e foi o ciclone tropical maior e mais intenso já visto. O
diâmetro das tempestades atingiu 2.220 km, quase metade do tamanho dos Estados
Unidos.
A tempestade tinha uma pressão medida em 870 milibares (o
normal é de 1.013 milibares) e ventos de superfície sustentados em 306 km/h.
Tip matou 86 pessoas em todo o Japão.
Também foi um dos ciclones tropicais mais vigiados. A Força
Aérea dos EUA enviou 60 missões para o tufão.
Apesar de seu currículo impressionante e mortal, o nome Tip
não foi aposentado e foi reutilizado em 1989.