14/08/2015

O ciclone "Catarina"

Tempestade com velocidade de furacão atinge a região sul
Danilo Chagas Ribeiro

Uma embarcação com 6 tripulantes naufragou no Farol de Santa Marta, em Laguna, SC, e outra em Itajaí, no sábado, 27 de março de 2004.



Muitos prédios foram devastados no litoral sul de S. Catarina e litoral norte gaúcho pela ação do ciclone Catarina. Ventos de 150km/h e ondas de 5 metros deixaram Torres, no litoral gaúcho, em estado de emergência. Vinte mil residências foram destruídas nas cidades litorâneas da Região Sul. A BR-101 ficou interditada.

Felizmente nós brasileiros não entendemos muito de ciclones, já que não são freqüentes por aqui. Mas se temos um Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em cuja estrutura está o CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), esse pessoal deveria saber enxergar um ciclone. E tudo indica, foi um furacão. Veja mais logo abaixo em Furacões no Hemisfério Sul.


Consultando o site da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), a autoridade norte-americana para monitoramento de ciclones, deduz-se que o Catarina foi um Furacão de Categoria 1. No entanto, o CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) diz que o Catarina foi um ciclone porque, dentre outras diferenças, a temperatura do olho era fria (o olho do furacão é quente). O Catarina foi um ciclone extratropical. Para os americanos foi um furacão, mesmo!










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