05/06/2016

8 coisas sinistras que os nazistas fizeram com os presos dos campos de concentração



As atrocidades cometidas pelos nazistas são bem conhecidas, muito embora tenham havido tentativas de encobrir ou negar o Holocausto. Mas, se você pensa que já ouviu tudo de absurdo que possa ter sido cometido contra judeus e outras minorias naquela época, é com tristeza que venho te avisar que você está provavelmente errado.

8. Sonderkommando


Simplificando, um Sonderkommando era alguém encarregado de eliminar os mortos. Suas funções mais terríveis incluíam arrancar os dentes de ouro dos corpos e varrer as cinzas dos cadáveres. Essas pessoas eram presos. Sua miséria era agravada pelo fato de que eram considerados “Geheimnisträger” (mantedores de segredos) e, como tal, eram demasiado perigosos para ser mantidos vivos por muito tempo. Logo, eram mortos e substituídos a cada poucos meses, sem aviso prévio. O primeiro dever de um novo Sonderkommando era muitas vezes descartar o corpo da pessoa que substituíram.

7. Os trens da morte


Mover milhares de pessoas para os campos de concentração não era uma tarefa fácil e exigiu uma das aplicações mais repugnantemente eficientes do transporte de massa – no caso, trens. Embora cada trem fosse capaz de acomodar “confortavelmente” 50 passageiros, não era incomum ver carros cheios com mais de 200. Os passageiros não recebiam comida, água ou proteção contra o clima durante a viagem, e portanto não era incomum que as pessoas morressem só de fazer o trajeto. Quando um trem chegou em um acampamento de Corfu, os nazistas encontraram todos lá dentro já mortos. A viagem tinha levado 18 dias.


Como se o envio de milhares de pessoas para suas quase certas mortes já não fosse ruim o suficiente, os nazistas também cobravam as pessoas por esse privilégio. Para ser enviado para um campo de extermínio, um judeu tinha que pagar uma taxa, uma tarifa padrão. Os nazistas não eram monstros completos, no entanto, já que crianças menores de quatro anos de idade eram isentas.

6. Tortura musical

Os nazistas eram verdadeiramente sádicos quando se tratava de tortura psicológica, tendo sido capazes até de transformar a música em uma arma de produzir miséria. No momento em que um preso chegava ao campo de concentração, uma orquestra (geralmente composta de outros prisioneiros) tocava uma música obscenamente otimista que todos tinham de cantar e marchar junto, enquanto caminhavam para a sua morte. A música continuava mesmo quando as pessoas estavam sendo gaseadas, e nem o som mais alto conseguia abafar os gritos. A culpa de fazer isso assombrou sobreviventes por décadas após a guerra.

5. O sabão com a gordura dos mortos


É um mito bem repetido que os nazistas fizeram os judeus usarem sabão feito a partir da gordura de vítimas anteriores do Holocausto. De fato, eles chegaram a fazer sabão usando restos mortais, mas não existe nenhuma evidência conclusiva que apoie a reivindicação de que eles fizeram seus prisioneiros usarem esse sabão. Isso, é claro, não impediu que os nazistas contassem aos presos essa história como se fosse verdade. Era mais uma tática para torturar e intimidar os prisioneiros, uma vez que tudo nos campos de concentração tinha que ter o lembrete constante da morte pairando sobre ele.

4. Bloco 13 e celas escuras


Nem todos mortos nos campos de concentração tiveram a “sorte” e misericórdia relativa de um extermínio rápido; alguns foram simplesmente obrigados a ficar em um quarto sem comida ou água até perecerem. Às vezes usado como um método de tortura e às vezes usado simplesmente para enviar uma mensagem, o “bloco 13” de Auschwitz tornou-se sinônimo de um adeus certo, já que qualquer pessoa que conseguia sobreviver à inanição era invariavelmente assassinada de outra forma. Pior ainda eram as chamadas “celas escuras”, que não continham nenhuma luz e eram tão hermeticamente fechadas que os ocupantes não tinham escolha a não ser sufocar lentamente conforme respiravam o pouco oxigênio que havia no local.

3. Fome


As rações alimentares diárias de um prisioneiro médio eram escassas na melhor das hipóteses – pão feito de serragem, salsicha feita de cavalos sarnentos, e chá feito de ervas daninhas eram a norma para muitos. Esta falta de nutrição adequada levou a, entre outras coisas, os presos roubarem a comida dos mortos e, em casos mais extremos de fome, a recorrerem a comida apodrecida pega no lixo.

2. Desidratação


Os nazistas realizaram muitos experimentos nos presos de vários campos, um dos quais foi para avaliar os danos de beber água do mar. O Dr. Hans Eppinger forçou aproximadamente 90 prisioneiros ciganos a beber nada além de água do mar apenas para ver o que aconteceria. Desidratação grave foi a resposta. Segundo relatos, os presos supostamente chegaram a lamber o chão depois de eles terem sido lavados para tentar obter nem que fosse uma única gota de água doce.

1.       Experimentações humanas

Falando em experimentos, brincar com a vida de seres humanos não era apenas comum nos campos de concentração; era algo de fato encorajado. O verdadeiro escopo das coisas que os nazistas fizeram com seus prisioneiros provavelmente nunca será totalmente descoberto, devido à destruição da maior parte dos registros. No entanto, sabe-se que muitas pessoas foram submersas em água gelada para observar os efeitos da hipotermia, injetadas com produtos químicos e venenos para testar a sua eficácia, esterilizadas, vivissecadas e operadas sem anestesia, só para mencionar algumas das crueldades cometidas.







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