8 coisas
sinistras que os nazistas fizeram com os presos dos campos de concentração
As atrocidades cometidas pelos nazistas são bem conhecidas,
muito embora tenham havido tentativas de encobrir ou negar o Holocausto. Mas,
se você pensa que já ouviu tudo de absurdo que possa ter sido cometido contra
judeus e outras minorias naquela época, é com tristeza que venho te avisar que
você está provavelmente errado.
8. Sonderkommando
Simplificando, um Sonderkommando era alguém encarregado de
eliminar os mortos. Suas funções mais terríveis incluíam arrancar os dentes de
ouro dos corpos e varrer as cinzas dos cadáveres. Essas pessoas eram presos.
Sua miséria era agravada pelo fato de que eram considerados “Geheimnisträger”
(mantedores de segredos) e, como tal, eram demasiado perigosos para ser
mantidos vivos por muito tempo. Logo, eram mortos e substituídos a cada poucos
meses, sem aviso prévio. O primeiro dever de um novo Sonderkommando era muitas
vezes descartar o corpo da pessoa que substituíram.
7. Os trens da morte
Mover milhares de pessoas para os campos de concentração não
era uma tarefa fácil e exigiu uma das aplicações mais repugnantemente
eficientes do transporte de massa – no caso, trens. Embora cada trem fosse
capaz de acomodar “confortavelmente” 50 passageiros, não era incomum ver carros
cheios com mais de 200. Os passageiros não recebiam comida, água ou proteção
contra o clima durante a viagem, e portanto não era incomum que as pessoas
morressem só de fazer o trajeto. Quando um trem chegou em um acampamento de
Corfu, os nazistas encontraram todos lá dentro já mortos. A viagem tinha levado
18 dias.
Como se o envio de milhares de pessoas para suas quase
certas mortes já não fosse ruim o suficiente, os nazistas também cobravam as
pessoas por esse privilégio. Para ser enviado para um campo de extermínio, um
judeu tinha que pagar uma taxa, uma tarifa padrão. Os nazistas não eram
monstros completos, no entanto, já que crianças menores de quatro anos de idade
eram isentas.
6. Tortura musical
Os nazistas eram verdadeiramente sádicos quando se tratava
de tortura psicológica, tendo sido capazes até de transformar a música em uma
arma de produzir miséria. No momento em que um preso chegava ao campo de
concentração, uma orquestra (geralmente composta de outros prisioneiros) tocava
uma música obscenamente otimista que todos tinham de cantar e marchar junto,
enquanto caminhavam para a sua morte. A música continuava mesmo quando as
pessoas estavam sendo gaseadas, e nem o som mais alto conseguia abafar os
gritos. A culpa de fazer isso assombrou sobreviventes por décadas após a
guerra.
5. O sabão com a gordura dos mortos
É um mito bem repetido que os nazistas fizeram os judeus
usarem sabão feito a partir da gordura de vítimas anteriores do Holocausto. De
fato, eles chegaram a fazer sabão usando restos mortais, mas não existe nenhuma
evidência conclusiva que apoie a reivindicação de que eles fizeram seus
prisioneiros usarem esse sabão. Isso, é claro, não impediu que os nazistas
contassem aos presos essa história como se fosse verdade. Era mais uma tática
para torturar e intimidar os prisioneiros, uma vez que tudo nos campos de
concentração tinha que ter o lembrete constante da morte pairando sobre ele.
4. Bloco 13 e celas escuras
Nem todos mortos nos campos de concentração tiveram a
“sorte” e misericórdia relativa de um extermínio rápido; alguns foram
simplesmente obrigados a ficar em um quarto sem comida ou água até perecerem.
Às vezes usado como um método de tortura e às vezes usado simplesmente para
enviar uma mensagem, o “bloco 13” de Auschwitz tornou-se sinônimo de um adeus
certo, já que qualquer pessoa que conseguia sobreviver à inanição era invariavelmente
assassinada de outra forma. Pior ainda eram as chamadas “celas escuras”, que
não continham nenhuma luz e eram tão hermeticamente fechadas que os ocupantes
não tinham escolha a não ser sufocar lentamente conforme respiravam o pouco
oxigênio que havia no local.
3. Fome
As rações alimentares diárias de um prisioneiro médio eram
escassas na melhor das hipóteses – pão feito de serragem, salsicha feita de
cavalos sarnentos, e chá feito de ervas daninhas eram a norma para muitos. Esta
falta de nutrição adequada levou a, entre outras coisas, os presos roubarem a
comida dos mortos e, em casos mais extremos de fome, a recorrerem a comida
apodrecida pega no lixo.
2. Desidratação
Os nazistas realizaram muitos experimentos nos presos de
vários campos, um dos quais foi para avaliar os danos de beber água do mar. O
Dr. Hans Eppinger forçou aproximadamente 90 prisioneiros ciganos a beber nada
além de água do mar apenas para ver o que aconteceria. Desidratação grave foi a
resposta. Segundo relatos, os presos supostamente chegaram a lamber o chão
depois de eles terem sido lavados para tentar obter nem que fosse uma única
gota de água doce.
1.
Experimentações humanas
Falando em experimentos, brincar com a vida de seres humanos
não era apenas comum nos campos de concentração; era algo de fato encorajado. O
verdadeiro escopo das coisas que os nazistas fizeram com seus prisioneiros
provavelmente nunca será totalmente descoberto, devido à destruição da maior
parte dos registros. No entanto, sabe-se que muitas pessoas foram submersas em
água gelada para observar os efeitos da hipotermia, injetadas com produtos
químicos e venenos para testar a sua eficácia, esterilizadas, vivissecadas e
operadas sem anestesia, só para mencionar algumas das crueldades cometidas.
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