A música era uma arte essencial na vida cultural alemã do século XIX. O mais influente dos músicos alemães foi Richard Wagner (1813-1883), compositor de grandes óperas. As óperas são como peças de teatro, que contam histórias, mas os personagens cantam, em vez de falar. Na Alemanha e na Itália as óperas eram muito populares, atraindo todas as classes sociais. Wagner queria que suas óperas fossem obras de arte tão grandiosas quanto as sinfonias de Beethoven. Ele utilizava orquestras enormes, que descreviam passagens repletas de heroísmo e sentimentos profundos. Sua música eletrizava a platéia, provocando grande euforia. Nacionalista, Wagner adorava usar como temas as antigas lendas germânicas. um dos mais entusiasmados wagnerianos foi o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), que propôs uma mudança radical em todo o pensamento ocidental. Ele atacou o que chamava de PLATONISMO, isto é, a crença de que realmente existiam verdades absolutas e incontestáveis. Depois da morte, suas idéias contraditórias foram interpretadas de várias maneiras. Uns valorizaram sua proposta de formar homens destemidos, capazes de romper com os preconceitos e fazer da vida uma fonte borbulhante de criação e de fascínio. Mas houve quem visse em sua filosofia o desprezo pela razão e pelos derrotados da história, dando importância apenas aos "fortes", "ousados", "instintivos", "vencedores".
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