Leis Paliativas
Contexto histórico
A partir de meados do século XIX, os ingleses começaram a pressionar o
Brasil para que fosse abolida a escravidão em nosso país. Embora os
britânicos alegassem propósitos humanitários, os interesses econômicos
estavam presentes e evidentes. Para os ingleses, o fim da escravidão
ampliaria o mercado consumidor no Brasil, uma vez que os ex-escravos
teriam renda para o consumo dos produtos britânicos.
Brasil para que fosse abolida a escravidão em nosso país. Embora os
britânicos alegassem propósitos humanitários, os interesses econômicos
estavam presentes e evidentes. Para os ingleses, o fim da escravidão
ampliaria o mercado consumidor no Brasil, uma vez que os ex-escravos
teriam renda para o consumo dos produtos britânicos.
As pressões internas também eram grandes a favor da abolição da
escravatura. A partir de 1880, várias manifestações populares ocorreram
em diversas regiões do Brasil. Intelectuais e integrantes da classe
média urbana eram os principais grupos que, através de manifestações,
exigiam o fim da escravidão.Além do mais, ocorriam fugas e revoltas
de escravos, principalmente na região Sudeste do Brasil.
escravatura. A partir de 1880, várias manifestações populares ocorreram
em diversas regiões do Brasil. Intelectuais e integrantes da classe
média urbana eram os principais grupos que, através de manifestações,
exigiam o fim da escravidão.Além do mais, ocorriam fugas e revoltas
de escravos, principalmente na região Sudeste do Brasil.
Foi neste contexto histórico que os políticos brasileiros foram, aos poucos,
aprovando leis que "amenizavam" os efeitos da escravidão no Brasil.
aprovando leis que "amenizavam" os efeitos da escravidão no Brasil.
Lei do Ventre Livre
Aprovada em 1871, foi a primeira lei abolicionista da História do Brasil.
De acordo com esta lei, os filhos de escravas, nascidos após a
promulgação da lei, ganhariam a liberdade. Porém, o liberto
deveria permanecer trabalhando na propriedade do senhor até 21
anos de idade.
De acordo com esta lei, os filhos de escravas, nascidos após a
promulgação da lei, ganhariam a liberdade. Porém, o liberto
deveria permanecer trabalhando na propriedade do senhor até 21
anos de idade.
Foi uma lei paliativa e que recebeu muitas críticas negativas dos
abolicionistas. O principal argumento era de que estes “libertos”
tinham que trabalhar para seus “donos” durante a fase mais
produtiva da vida. Logo, os senhores iriam explorar ao máximo
esta mão-de-obra até ela ganhar a liberdade.
abolicionistas. O principal argumento era de que estes “libertos”
tinham que trabalhar para seus “donos” durante a fase mais
produtiva da vida. Logo, os senhores iriam explorar ao máximo
esta mão-de-obra até ela ganhar a liberdade.
Lei dos Sexagenários
Promulgada pelo governo brasileiro em 1885, esta lei dava liberdade
aos escravos com mais de 65 anos de idade. Esta lei também
recebeu muitas críticas, pois dificilmente um escravo chegava
aos escravos com mais de 65 anos de idade. Esta lei também
recebeu muitas críticas, pois dificilmente um escravo chegava
a esta idade com as péssimas condições de trabalho que tinham
durante a vida. Vale lembrar que a expectativa de vida de um escravo
neste período era em torno de 40 anos de idade.
durante a vida. Vale lembrar que a expectativa de vida de um escravo
neste período era em torno de 40 anos de idade.
Esta lei acabava por beneficiar os proprietários de escravos, pois se
livravam de trabalhadores pouco produtivos, cansados e doentes,
economizando assim em alimentação e moradia.
livravam de trabalhadores pouco produtivos, cansados e doentes,
economizando assim em alimentação e moradia.
Lei Áurea
Promulgada em 1888 pela Princesa Isabel, esta lei aboliu
definitivamente a escravidão no Brasil.
definitivamente a escravidão no Brasil.
Porém, a liberdade não garantiu aos ex-escravos melhorias
significativas em suas vidas. Como o governo não se preocupou
em integrá-los à sociedade, muitos enfrentaram diversas dificuldades
para conseguir emprego, moradia, educação e outras condições
fundamentais de vida. Vale lembrar que muitos fazendeiros
significativas em suas vidas. Como o governo não se preocupou
em integrá-los à sociedade, muitos enfrentaram diversas dificuldades
para conseguir emprego, moradia, educação e outras condições
fundamentais de vida. Vale lembrar que muitos fazendeiros
preferiram importar mão-de-obra europeia à contratar os ex-escravos
como assalariados.
como assalariados.
http://www.historiadobrasil.net/brasil_monarquia/leis_abolicionistas.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário