28/06/2014

HISTÓRIA DO BLUES,

Historicamente falando o Blues surgiu quando os escravos das fazendas de algodão que acompanhavam as margens do rio Mississipi no sul dos Estados Unidos, por volta de 1870, criavam e cantavam melodias lentas e chorosas, que além de marcar o ritmo, mostrava a expressão e o contorno de um povo desprezado, discriminado e sofrido. É verdade também que a expressão "The Blues" não se popularizou antes da Guerra Civil Americana. Universalmente aceito, admirado e reconhecido em toda a parte como uma fonte maior de influência da música popular contemporânea, ativando novas vocações no mundo inteiro, o Blues deixou de ser verdadeiramente popular entre o povo negro-americano que o criou. No começo o Blues representava intrinsecamente a expressão da cultura musical de uma minoria, isto é, a população negra norte- americana. Simples, sensual, irônico e poético o blues era realmente um reflexo positivo do digno negro americano.De fato, o Blues nasceu com o primeiro escravo negro da América. Da África os negros trouxeram sua expressão vocal básica, os hollers, os gritos de entonação estranha que cortavam o céu do Delta.O Blues em essência é a música dos negros levados da África para os Estados Unidos, para trabalhar como escravos nas plantações de algodão no sul do país. Objetivava amenizar o sofrimento destes trabalhadores e também lembrá-los de sua origem.

No seu desenvolvimento, porém, sofreu influências não só africanas, mas também das mais tradicionais baladas européias e marchas militares. Como estilo musical, o Blues evoluiu a partir do século passado. Surgiram pequenas variações estilísticas, algumas determinadas apenas por diferenças geográficas.

Cada região região tinha o seu expoente do blues; alguns exemplos são o Delta blues (o blues de raiz do delta do Mississipi acústico), o blues de Chicago (a fusão entre o blues acústico do Delta e a introdução da guitarra elétrica no blues) e o Texas Blues (um blues elétrico e rápido). A depressão de 1929 ocasionou novas diversificações estilísticas no Blues. Milhares de negros desempregados saíram do sul e migraram para o norte em busca de trabalho, principalmente nos grandes centros industriais como Chicago e Detroit. Desenvolveu-se assim, uma diversificação entre o Blues do Delta do Mississipi, o chamado Blues rural do sul e o Blues urbano do norte. Este último centralizado na cidade de Chicago. O Blues de Chicago cresceu em clubes fechados e bares, tornando-se mais estridente, eletrificado, e dissonante que o tradicional Blues acústico do sul. Com o som de Chicago teve início a utilização de guitarras, teclados, percussão e baixo para acompanhar os cantores.

O estilo próprio de Chicago evoluiu ainda mais com a chegada no período pós-guerra de vários cantores. Categorizar o Blues por personagens que fizeram e fazem sua história é tarefa árdua para qualquer amante do gênero. O ciclo dos Deuses começa no Delta do Mississipi e desemboca em Chicago, Detroit, em algum lugar do Texas e até mesmo no Brasil...

"As pessoas costumam me perguntar onde surgiu o Blues, e tudo o que posso dizer é que quando eu era rapaz, sempre estávamos cantando nos campos. Na verdade não cantávamos, você sabe, gritávamos, mas inventamos as nossas canções sobre coisas que estavam acontecendo conosco naquele momento e acho que foi assim que começou o Blues."

Son House,o poeta do Blues que cantava canções profanas e religiosas com a mesma força, volúpia e intensidade! (1902-1988)
Abaixo alguns links do mais puro blues, ou as raízes do Rock and Roll.














E pra encerrar nesta noite chuvosa (20:43 hrs), o mestre, o rei do blues.








Estes links foram patrocinados pelo blog:




Abaixo uns belíssimos shows de muita musica boa.
 KKKKKKKKKKK

















DIA MUNDIAL DO ROCK

A partir de hoje, sempre que possível, nós, professores de História,  publicaremos matérias sobre este estilo de música que faz a cabeça de nós quatro já à alguns anos. Hoje, tem matéria, gibi, e é claro música. Divirtam-se:

O mais conceituado artista do movimento underground norte-americano, o quadrinhista Robert Crumb, sempre foi um apreciador da música negra de seu país, especialmente o Blues. Colecionador dos chamados race records, os discos de 78 rotações dos cantores ou grupos das décadas de 1920 e 1930, o artista chegou a montar um grupo, R. Crumb and his Cheap Suit Serenaders.

Além disso, sua paixão por este tipo de música levou-o a ilustrar capas de discos, cards  que trazem as biografias de músicos, cartazes de shows e lojas de discos antigos e, claro, histórias em quadrinhos que enfocam o ambiente musical, seus intérpretes e as letras das
 músicas, em verdadeiros clipes quadrinhográficos.






25/06/2014

ATIVIDADE PARA A SALA 85

E nesta postagem, turminha, respondam o nome de diversos pratos típicos italianos, que hoje, você encontra na nossa sociedade. Não se esqueçam, eu preciso dos seus nomes, ok?  Bjsss.




ATIVIDADE PARA A SALA 85.

Salve turminha, respondam sobre comida típica alemã, que hoje, faz parte da nossa culinária. Não se esqueçam de anotar os seus nomes, falou???????????




POR MARES NUNCA ANTES NAVEGADOS

Sabemos que Portugal foi o pioneiro em algumas tecnologias náuticas que ajudaram muito em sua expansão marítima. Gostaria que vocês, meus nobres alunos das turmas 73 e 74, comentassem sobre a possível aventura que foi desbravar um novo caminho marítimo para as índias. 

23/06/2014







Quem diria........

OBRIGADO AOS NOSSOS MARAVILHOSOS ALUNOS, PELO SUCESSO DO  BLOG.

ATIVIDADE PARA A SALA 85

COMENTEM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DEIXADAS COMO HERANÇA PELOS COLONOS PORTUGUESES EM NOSSO PAÍS.


ATIVIDADE PARA A SALA 85

COMENTEM CURIOSIDADES HISTÓRICAS OU FOLCLÓRICAS
DA ALEMANHA.


22/06/2014

E PENSAR QUE ESTES SENHORES JÁ ESTÃO NA ESTRADA A  40 ANOS.....ISTO É HISTÓRIA.



"Assassin's Creed Unity" mostra clima de tensão na Revolução Francesa


A Ubisoft anunciou que o aguardado "Assassin's Creed Unity" chegará às lojas no dia 28 de outubro. Um vídeo mostrou a tomada da bastilha em Paris durante a Revolução Francesa, com populares sendo auxiliados por um grupo de assassinos contra os guardas da prisão.
A apresentação de gameplay impressionou pela movimentação ágil do personagem e como as multidões são integradas organicamente ao cenário. Anteriormente, durante a cerimônia da Microsoft na feira, foi exemplificado o combate cooperativo com quatro jogadores juntos em uma missão de campanha de "Assassin's Creed Unity".


"Unity" é o primeiro título da série a ser lançada exclusivamente para a nova geração de consoles, o Xbox One e o PS4, e os gráficos com uma bela Paris parece fazer bom uso desse poder adicional de processamento.
O anúncio foi feito durante a conferência da Ubisoft na edição deste ano da E3, a maior feira de games do mundo, que acontece até o dia 12 em Los Angeles, na Califórnia.



21/06/2014

Jogo ensina Revolução Francesa para crianças


Achei esse jogo na rede. Muito bom, principalmente porque é em português. Feito no Brasil, com fins educacionais. Bom demais.


Alunos dos ensino Fundamental e Médio podem aprofundar os conhecimentos e conhecer o cenário da França no século XVIII de uma maneira mais próxima que a oferecida pelos livros. Um jogo desenvolvido pelo grupo de pesquisa Comunidades Virtuais da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), coordenado pela professora doutora Lynn Rosalina Gama Alves, simula o ambiente de conflito com enredos que permitem ao jogador criar e construir a própria participação na história.

Em Tríade é possível criar novas formas de vida, sistemas econômicos, constituir famílias, planejar ações, desenvolver estratégias, relações afetivas, culturais e sociais. As narrativas vão se formando ao gosto do usuário, o que permite projetar questões particulares do autor, ajudando-o no próprio processo de descoberta e construção. Assim, além de colaborar para o desenvolvimento de habilidades fundamentais para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem, o jogo auxilia na resolução de questões internas da vida real do jogador.




A sinistra criação da Varig

Pesquisa em arquivos americanos indica a presença de nazistas em companhia aérea brasileira nos anos 1930, incluindo também pilotos da Força Aérea alemã


Mesmo que ele peça para não fazer alarde do fato, o pesquisador Felipe Fernandes Cruz, que faz doutorado em História na Universidade do Texas, afirma: “Não há a menor dúvida que havia nazistas na Varig nos anos 30”. A tentativa de equilibrar essa informação parte do fato de que, segundo ele, no período, era “comum” encontrar seguidores das ideologias fascistas. Mas, de acordo com suas pesquisas em arquivos da PanAm e da Universidade de Miami, havia, sim, “muitos” nazistas na Varig: “incluindo pilotos da Luftwaffe e da Lufthansa que trabalhavam na Varig e na Sindicato Condor”, diz ele.
Como explica a professora da PUC-RS Claudia Musa Fay, em seu artigo “Transporte turbulento”,  publicado na edição da RHBN deste mês de maio, tanto a Viação Aérea Riograndense (Varig) quanto a Sindicato Condor Ltda. foram fundadas em 1927, por conta da tentativa de expansão de mercado da empresa alemã Condor Syndikat.
As duas eram, portanto, empresas alemãs. Ou quase. Apesar de criadas por uma companhia estrangeira, as leis brasileiras limitavam o número de funcionários estrangeiros nas companhias aéreas, além de haver ainda um limite de capital externo. A intenção era fomentar a mão-de-obra, o mercado e o capital nacional, com a prática de reserva do mercado. Porém, havia também o jeitinho alemão.



“Vários funcionários da Varig eram alemães naturalizados como brasileiros”, diz Cruz, que mostra que isso causava um problema de identidade nacional – para os americanos. “Quando temos um piloto que cresceu na Alemanha, é nazista, mas tem passaporte brasileiro: é brasileiro? É alemão? Os documentos da inteligência americana tinham uma visão muito simplista do assunto: consideravam todos como alemães e, portanto, ideologicamente perigosos, como um risco para as operações americanas no Brasil.”

Obs: Meus amigos historiadores, isto é um fato histórico no minimo curioso. Eu não sabia disso até a revelação destes documentos,

20/06/2014

O Neo nazismo no Brasil

Me impressiona como esta ideologia está crescendo no meu país. Tão miscigeno. Tão plural. E a atração maior aos adolescentes e jovens, que buscam na internet ou nas redes sociais uma espaço para manifestar suas opiniões, ou esperam ser orientados por pessoas "preparadas" ou "amadurecidas" na ideologia. veja só estes depoimentos:




São inúmeras as comunidades em redes sociais, blogues e sites pela rede mundial, enfim usa-se de todas as fontes de comunicação para divulgar certas ideias. Ideias antissemitas, negacionistas, neonazistas. ou simplesmente racistas. Estes movimentos são mais frequentes no sul do meu país, por causa da forte colonização germânica e italiana, mas agora, nos últimos anos, estas ideias tem sido semeado com frequência também em Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal.
Não é possível descrever um único caminho para o jovem ingressar nestas fileiras. Mas os jovens vão em busca de uma ideologia que os conduza em sua vida, e são bem recebidos pelos líderes destes movimentos, que não participam de movimentos públicos mas induzem os novos "convertidos" a participarem, Os jovens.




E o resultado social disto? Muitos dos jovens saem pelas ruas de nossa cidade, de noite, para bater em homossexuais, viciados em drogas, travestis, negros, nordestinos, enfim, todos que eles acham serem "inferiores". Para terminar este texto: Alguém que ler pode se dizer puro racialmente? É só deixar recados......

18/06/2014

QUANDO VOCÊ DANÇAVA QUADRILHA

Ah! O tempo das quadrilhas... Que coisa boa era participar de uma boa festa junina onde as apresentações das quadrilhas eram sempre o auge da festa. Para os desavisados, quadrilha nada tem a ver com essas que geralmente são formadas para prática do mal... Sinto saudades, como muitos também sentem, da dança que se originou na Holanda e que teve fortíssimas influências de portugueses e açorianos... Entretanto, foi na França, durante o século 18, que as quadrilhas mais fizeram sucesso, recebendo o nome de Neitherse...
Mas se engana que as quadrilhas eram compostas por dançarinos que se vestiam com roupas remendadas e usavam chapéus de palha. Pelo contrário, quem dançava quadrilha eram a burguesia e a aristocracia. Homens e mulheres usavam vestes luxuosas, lenços e leques. Essa dança original recebeu o nome de “quadrilha de salão”, chegando ao Brasil no início do século XIX com a Corte Portuguesa. Logo, a quadrilha saiu dos palácios e caiu no gosto do povão... Para o homem e a mulher simples, imitar os costumes da Corte era ter uma noite, dependendo da personagem da quadrilha, de nobre!
A “quadrilha de salão” tem várias personagens, como: viúvos, noivos, florista/floricultor, sinhozinhos, xodó, sinhá moça e sinhô moço, padre, rei, príncipes (geralmente 2 a 3 casais), marcador, puxador e narrador. No Rio de Janeiro, Minas Gerais e Nordeste ainda faz muito sucesso esse tipo de quadrilha.
Mas, se a quadrilha original era uma dança dos salões das nobrezas holandesa, francesa e portuguesa, qual o motivo da quadrilha que conhecemos ser a “caipira”?
A maioria dos cientistas sociais concordam que a expansão urbana contribuiu muito para isso! No início do século 19 estava “na moda” o Evolucionismo... Foi nesse sentido que quem era da cidade zombava de quem era do campo... Já perceberam que as quadrilhas caipiras mostram o povo do interior da maneira mais grosseira possível? Os dançarinos, ao contrário dos originais, usam roupas rasgadas ou remendadas, fazem caras e bocas (boca contendo dentes podres, por sinal), usam maquiagens caricatas e tudo, absolutamente, tudo dá errado! Até o padre é bêbado! “Pá acabá!”
Com o sertanejo na moda, o crescimento econômico do interior e a popularização dos meios de comunicação, não dá mais pra imaginar o povo do interior dessa maneira, né? Contudo, ainda que a quadrilha caipira seja uma zombaria com os moradores das áreas rurais, é menos pior que as quadrilhas que se popularizam pelo nosso Estado!


ATIVIDADE PARA AS TURMAS 73 e 74

COMENTEM SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS GRANDES NAVEGAÇÕES PARA PORTUGAL...

Reflexão para as turmas 61, 62 e 63.

QUE TRANSFORMAÇÕES VOCÊ IDENTIFICA ENTRE O EGITO ANTIGO E O EGITO ATUAL?

15/06/2014

Prova 6° Ano (65, 66 e 67)

Bom dia gurizadinha! To postando aqui no blog os exercícios que havia prometido para vocês estudarem para a prova. Por sinal ela esta bem tranquila, quem estudar por aqui vai se dar bem. Grande bjo a todos vocês.

Egito

1) Qual era a importância do rio Nilo para os egípcios?
2) Como os egípcios mediam o nível da água de suas cheias?
3) De onde vinha o poder dos faraós?
4) Para que serviam as pirâmides?
5) Qual era a importância dos escribas para a sociedade egípcia?
6) Para que servia a mumificação?
7) O que são hieróglifos? Para que eles servem?
8) O que é um povo politeísta?

Mesopotâmia

1) O que significa mesopotâmia?
2) Onde se localiza hoje em dia a mesopotâmia?
3) Como o surgimento das primeiras cidades mudou a forma de trabalho das pessoas?
4) Nas sociedades que surgiram na mesopotâmia, quem eram os donos das terras férteis?
5) Qual era o nome da escrita dos povos da mesopotâmia?
6) Por que a escrita tinha esse nome?
7) Qual era o motivo dos povos da mesopotâmia preferirem a vida na terra do que a vida após a morte?
8) O que era e para que servia os zigurates?

É isso ai malinhas, estudem bastante e boa sorte pra todos vocês.
IDADE MÉDIA

Escrever sobre Idade Média não é tão fácil como parece, pois são vários os momentos de transformação social, politica, religiosa, urbanística, enfim, tudo. Ou tudo junto, transformando o mundo medieval onde cada item citado muda de alguma forma, um pouco de tudo.
Um dos meus escritores favoritos é Jack Le Goff:  Um Medievalista da França que vai contra o Positivismo defendendo História crítica. 
Segundo ele, e outros medievalista a História sempre foi estudada de forma errada, pois estuda a estória dos fortes, os quais são sempre os "bonzinhos".





Aqui vai o resumo de um dos bons livros deste escritor:






RESUMO DE LIVRO: LE GOFF, Jacques. História e Memória. Tradução Bernardo Leitão, et all. 2° Ed. Campinas: UNICAMP, 1992.





- Seis problemas que o conceito de História pode trazer: a) Relação da História Objetiva com a história vivida; b) Relação da História com o tempo natural, cronológico[1] e cíclico; c) A dialética da história parece resumir-se numa oposição passado/presente[2]; d) Relação da História com o futuro; e) Relação com outras ciências (estruturalismo).
- A história de início era um relato emitido por uma testemunha do fato. Hoje, o simples relato é mudado para uma explicação do evento.
“...a história deixa de ser científica quando se trata do início e do fim da história do mundo e da humanidade. Quanto à origem, ela tende ao mito: a idade de outro, as épocas míticas, ou, sob aparência científica, a recente teoria do bib bang. Quanto ao final, ela cede o lugar à religião... ou às utopias do progresso, sendo a principal o marxismo, que justapõe uma ideologia do sentido e do fim da história (o comunismo, a sociedade sem classes, o internacionalismo” p. 8.
“... se faz hoje a crítica da noção de documento, que não é um material bruto, objetivo e inocente, mas que exprime o poder da sociedade do passado sobre a memória e o futuro: o documento é monumento” p. 10.
“A tomada de consciência da construção do fato histórico, da não-inocência do documento lançou uma luz reveladora sobre os processos de manipulação que se manifestam em todos os níveis da constituição do saber histórico” p. 11.
- A história é uma prática social, uma questão política. “... é legítimo observar que a leitura da história do mundo se articula sobre uma vontade de transformá-lo”. P. 11.
- O fato é uma criação do historiador que reconhece uma realidade como importante para entrar no discurso.
“... a necessidade de o historiador misturar relato e explicação fez da história um gênero literário, uma arte...” p. 12.
- O instrumento principal da cronologia é o calendário. O calendário está ligado às origens míticas e religiosas da humanidade e ao progresso tecnológico.
“O calendário revela o esforço realizado pelas sociedades humanas para domesticar o tempo natural...” p. 12-13.
“Ele (o calendário) manifesta o esforço das sociedades humanas para transformar o tempo cíclico da natureza e dos mitos, do eterno retorno, num tempo cíclico da natureza e dos mitos, do eterno retorno, num tempo linear escandido por grupos de anos: lustros, olimpíadas, séculos, eras, etc” p. 13.
- A definição de pontos de partida cronológicos e a busca de periodização estão ligadas à História.
- A oposição passado/presente é essencial na aquisição da consciência do tempo. “... a oposição presente/passado não é um dado natural, mas sim uma construção... um mesmo passado muda segundo as épocas e que o historiador está submetido ao tempo em que vive” p. 13.
“Até o Renascimento e mesmo até o final do século XVIII, as sociedades ocidentais valorizaram o passado, o tempo das origens e dos ancestrais surgindo para eles como uma época de inocência e felicidade. Imaginaram-se eras míticas: idades de ouro, o paraíso terrestre... a história do mundo e da humanidade aparecia como uma longa decadência” p. 14.
- CRÍTICAS A IDEIA DE PROGRESSO: o fracasso do marxismo e a revelação do mundo stalinista; os horrores do fascismo e do nazismo; a Segunda Grande Guerra; a construção da bomba atômica; o florescimento de diversas culturas ocidentais.
“A crença num progresso linear, contínuo, irreversível, que se desenvolve segundo um modelo em todas as sociedades, já quase não existe” p. 14.
- Escola dos Annales: uma nova concepção de tempo histórico. “A história seria feita segundo ritmos diferentes e a tarefa do historiador seria, primordialmente, reconhecer tais ritmos” p. 15.
- Ao fazer a história dos impérios, os historiadores da antiguidade pensavam fazer a história da humanidade. Os iluministas pensavam estar escrevendo a história do homem. Os historiadores modernos dizem que a história é a ciência da evolução das sociedades humanas.

Abaixo um estudo profundo da influencia de Le Goff na literatura mundial e porque não para nós, simples professores deste país de terceiro mundo.

Ou então algo mais fácil para você compreender, curtir um pouco do Medievo: FILMES, obaaaaa.